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PRIVATIZAÇÃO PETROBRÁS
João Amoedo do Novo: "gostaria de privatizar a Petrobras e acabar com o monopólio”
Redação

Em evento em São José dos Campos (SP), o presidenciável e ultraliberal, João Amoedo (Novo), defendeu a completa entrega da Petrobrás a iniciativa privada alegando o “fim dos monopólios”. Pelo contrário, essa proposta só fará crescer monopólios internacionais, seus crescentes lucros, entregando recursos e capacidade produtiva do país.

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A entrevista aconteceu na última quinta-feira, 13, em que o ex-banqueiro declarou: “Gostaria de privatizar a Petrobras e acabar com o monopólio. A melhor proteção para o brasileiro, para o consumidor em qualquer área, é ter concorrência, livre mercado. O que que acontece no Brasil é que infelizmente com determinadas amarras em vários setores você tem concentração”.

Se apoiou no exemplo da venda da Embraer para a Boeing de todo seu setor de tecnologia de ponta, uma verdadeira entrega ao capital imperialista apoiado por Temer, para justificar acabar com o caráter estatal que resta da Petrobrás. Desde o governo do PT, com suas “concessões”, a privatização vem ganhando espaço, de modo que Temer entregou distribuidoras e enormes campos de pré-sal, arrecadando dinheiro para quitar a fraudulenta dívida pública com banqueiros internacionais, com quem Amoedo comunga interesses financeiros.

Dentre as principais empresas públicas ou de capital misto do país, desde a Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Eletrobrás, Amoêdo defende a privatização de todas, a entrega completa de centenas de bilhões em investimento público acumulado, o controle dos recursos naturais e estratégicos para o capital dos grandes bancos e monopólios internacionais. É isso que Amoêdo considera livre concorrência?

O livre mercado, pregado como novidade por Amoedo, é tão datado que não resiste as tendências a monopolização, em especial na época imperialista, com gigantes americanas, como Shell, Statoil, Exxon, e de outras nacionalidades buscando controle sobre mercados de outros países subordinados, como o Brasil.

O governo Temer veio para ampliar esse espaço de mercado ao imperialismo, e propostas ultraneoliberais de Amoedo e do guru econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, vem para continuar o projeto golpista de Temer.

Os recursos do petróleo poderiam ser revertidos para restaurar os serviços públicos em estados degenerados pela crise capitalista, como o Rio de Janeiro, acabar com a crise social atacando os lucros capitalistas com a empresa e a corrupção com os capitalistas e acionistas internacionais. Por isso a Petrobrás, ao contrário, deveria ser totalmente estatizada e colocada sob controle dos petroleiros, com dinheiro do pré-sal sendo revertido à saúde e educação. O não pagamento da dívida pública é vital para acabar com os ajustes e privatizações, atacando na raiz a condenação econômica do país aos desejos imperialistas.

 
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