Foto: Barroso em "palestra" no Wilson Center ano passado
Na data do segundo aniversário da consumação do impeachment no Senado, o judiciário está dando continuidade ao golpe institucional. Até o momento somente o ministro do STF, Luís Roberto Barroso votou neste jogo de cartas marcadas para retirar a candidatura de Lula.
Barroso abriu o julgamento reconhecendo que se tratava de um julgamento “express”, dizendo que provavelmente os juízes sequer leram as alegações da defesa. Em sua decisão, Barroso retirou a candidatura de Lula, proibiu a veiculação de imagens de sua candidatura na propaganda de rádio e TV e ainda determinou um prazo arbitrário para que o nome do líder das pesquisas seja substituído.
O debate sobre este julgamento que consuma o roubo do direito da população votar em quem quiser é tema de importante debate nas redes sociais. Diana Assunção, editora do Esquerda Diário, e candidata a deputada federal em filiação democrática no PSOL afirmou antes do ministro golpista pronunciar seu voto:
A escandalosa decisão que ruma a retirar o direito da população votar acontece no dia seguinte ao acordo do mesmíssimo STF fechar acordo com Temer que levou seus salários a aumentar em R$ 5.500, enquanto 28 milhões de brasileiros estão sem emprego ou desistiram de procurar.
O Esquerda Diário defende incondicionalmente o direito do povo votar em quem quiser, mesmo que não apoiamos o voto no PT, como expressou Diana Assunção:
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