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eleições 2018/candidaturas MRT
No RS, Val Muller é uma voz anticapitalista nessas eleições manipuladas
Redação Rio Grande do Sul

No dia 26/08/18, ocorreu em Porto Alegre o lançamento da candidatura de Val Muller do MRT para Deputada Estadual. Estiveram presentes ativistas do grupo de mulheres Pão e Rosas, a juventude da Faísca, trabalhadores do Nossa Classe e independentes, somando dezenas de jovens, estudantes universitários e secundaristas, trabalhadores, rodoviários e professores.

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Esteve presente também Diana Assunção, dirigente do MRT e candidata a Deputada Federal em São Paulo, que abriu o evento apresentando a chapa nacional do MRT, que tem vozes anticapitalistas contra essas eleições manipuladas em Minas Gerais, com Flavia Valle, em São Paulo com ela, Marcello Pablito e Maíra Machado concorrendo a deputada estadutal. Diana abordou a atual conjuntura nacional e o cenário eleitoral, denunciando o caráter arbitrário da prisão do Lula e dessas eleições manipuladas pelo judiciário e pela Lava Jato, que querem atacar o direito democrático básico do povo escolher em que votar. Ressaltou também a necessidade de enfrentar a direita reacionária, que tem em Bolsonaro seu principal porta-voz, colocando a importância de uma candidatura que represente uma alternativa revolucionária e uma voz anticapitalista, que se apoie nas lutas dos trabalhadores e da juventude.

Adailson Rodoviário também fez uma fala de abertura, explicando que devido ao caráter antidemocrático do sistema eleitoral, que restringe a participação de novas organizações de jovens e trabalhadores nas eleições, o MRT usa a legenda do PSOL como filiação democrática. Isso significa defender seu programa independente, centrado na luta de classes e na estratégia revolucionária. Destacou também a importância de uma candidatura que expresse as ideias revolucionárias e seja uma voz anticapitalista em meio às eleições burguesas, usando o espaço de politização para elevar a consciência da classe trabalhadora.. Adailson também denunciou os governos burgueses que estão descarregando a crise capitalista sobre as costas dos trabalhadores e da juventude, e que seja qual for o partido que governar, será forçado a implementar mais ataques aos trabalhadores para garantir o pagamento da dívida pública com os banqueiros. Destacou que a única saída da crise para os trabalhadores e juventude é combater o imperialismo e lutar pelo não pagamento da dívida pública, que é um verdadeiro roubo legalizado do dinheiro público pelos grandes bancos, e que leva em média R$ 1 trilhão por ano, quase a metade do PIB do país e o equivalente a 9 vezes o orçamento para a educação. Portanto, todo candidato que promete investir em saúde e educação sem falar na dívida pública, mente para os trabalhadores.

Val Muller, falou sobre a participação dos socialistas nas eleições defendendo um programa classista e revolucionário, ressaltando a importância da luta das mulheres contra o machismo e o conservadorismo no RS, onde criou-se a imagem da mulher como uma “prenda” (enfeite), a luta pelo direito ao aborto seguro e gratuito, pela liberdade das mulheres decidirem suas vidas e pela garantia da vida das mulheres pobres que morrem todos os dias por causa de abortos clandestinos. No Brasil, morrem 04 mulheres por dia por aborto clandestino, sendo que 3 são negras. Val Muller denunciou as eleições tuteladas por 6 juízes que ganham mais de R$ 100 mil por mês e que estão tirando o direito básico do povo decidir em quem votar. Abordou também a crise do estado do Rio Grande do Sul, que vem sendo jogadas nas costas da classe trabalhadora e do povo gaúcho, apostando na mobilização como força que pode impor que sejam os capitalistas a pagarem pela crise. "Nós temos que impor o fim das isenções fiscais às grandes empresas, o confisco dos bens dos sonegadores e o não pagamento da dívida pública do estado com a União, além de acabar com os privilégios dos políticos e juízes, que ganhem todos o mesmo que uma professora", destacou. Val Muller também colocou a campanha como um chamado para que a juventude se unifique e se organize em torno dessas bandeiras para um projeto coletivo que vá além das eleições burguesas.

Depois da abertura ocorreram várias intervenções de professores, estudantes universitários, secundaristas e trabalhadores, destacando a luta das mulheres, a greve dos professores, as ocupações estudantis e a importância de combater toda opressão e exploração a que somos submetidos no capitalismo e também combater a extrema direita e a militarização nas escolas. Algumas intervenções criticaram o PSOL por não ter uma posição anticapitalista de defesa do não pagamento da dívida pública e não denunciar categoricamente as eleições manipuladas pelo judiciário. Alguns estudantes expressaram que a candidatura da Val Muller representa os anseios da juventude e dos trabalhadores por uma vida plena de sentido, que vá além dessa democracia dos ricos e do oportunismo parlamentar, para erguer muitas vozes contra toda forma de dominação, opressão e exploração.

Chamamos todos os jovens, estudantes e os trabalhadores que não se conformam com a vida de miséria que o capitalismo nos oferece a se somar a nós nessa candidatura revolucionária que não tem medo de levantar em meio às eleições burguesas manipuladas pelo judiciário uma voz anticapitalista!

 
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