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CIRO GOMES
Kátia Abreu entrega Ciro: “é mito que ele é contra a reforma trabalhista”
Vanessa Duarte

“Em nome de Ciro Gomes, eu quero dizer a vocês que é um mito que ele é contra a reforma trabalhista do jeito que foi feita”, disse a inimiga dos indígenas, acrescentando que “Ninguém vai fazer uma revolução na lei trabalhista”.

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A candidata a vice de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu, disse nesta segunda (20) haver “um mito” de que o pedetista é contra a reforma trabalhista aprovada em julho de 2017, segundo a Folha de S. Paulo.

“Em nome de Ciro Gomes eu quero dizer a vocês que é um mito que ele é contra a reforma trabalhista do jeito que foi feita”, disse a senadora em um evento da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), em São Paulo.

Ciro Gomes, já cogitou ter como vice, antes de escolher Kátia Abreu, o presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, maior entusiasta da reforma trabalhista, o mesmo que defendeu em vídeo o fim da hora de almoço do trabalhador. Steinbruch declarou em entrevista que o trabalhador pode trabalhar “comendo sanduíche com a mão esquerda e operando a máquina com a direita. Tem 15 minutos de almoço, entendeu?”.

Em diversas declarações, Ciro apesar de formalmente apontar que a reforma trabalhista é uma “selvageria”, já deixou claro em diversas entrevistas que se eleito não revogaria a reforma atual nem deixaria de atacar os trabalhadores, tranquilizando os corações dos empresários: “Vou agir para a indústria sobreviver e competir”.

Ciro age de acordo com sua plateia. Quando lhe convém, diz estar ao lado dos trabalhadores, quando não, mostra que está ao lado dos empresários. Nessa dualidade irreconciliável, sabemos que por suas alianças ou tentativas de alianças com os mais execráveis partidos de direita e golpistas, por sua chapa com Kátia Abreu, por sua política de tranquilizar os empresários, Ciro não está ao lado dos trabalhadores e na primeira oportunidade, pressionado pela crise, implementaria ataques tão duros quanto qualquer outro candidato da direita.

Sua figura, que vez ou outra fala forte, mostra domínio técnico e “gestor”, como uma forma de alcançar um setor crítico ao petismo, mas na realidade não é capaz de apresentar uma alternativa aos interesses dos capitalistas, dos grandes empresários, do imperialismo americano mandante da burguesia covarde de nosso país.

 
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