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Nesse dia 18, MRT lança em São Paulo as candidaturas de Marcello Pablito e Diana Assunção
Redação

Nesse sábado, 18, venha participar na Casa Operária Olavo Hanssen do lançamento das candidaturas do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) em São Paulo. Marcello Pablito – deputado estadual – e Diana Assunção – deputada federal – estarão junto aos lutadores do Quilombo Vermelho, Pão e Rosas, Faísca e Nossa Classe para colocar de pé uma voz anticapitalista da classe trabalhadora nessas eleições.

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Queremos convidar todos a conhecer nesse sábado ascandidaturas do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) em SP, que têm como propósito construir nessas eleições uma voz anticapitalista da classe trabalhadora. Continuando no terreno eleitoral o combate cotidiano que este Esquerda Diário dá contra a continuidade do golpismo, e para superar o PT pela esquerda.

No nosso regime político, extremamente restritivo e antidemocrático, os trabalhadores não têm direito sequer de apresentar suas candidaturas, pois a legalização de um partido exige um número absurdo de 500 mil assinaturas em 9 estados. Por isso, nossos candidatos se apresentarão com o recurso da filiação democrática, utilizando a legenda de outra organização da esquerda, o PSOL.

Nessas eleições, o regime se mostra muito mais antidemocrático, com uma eleição que está sob a intervenção e a tutela do judiciário, já que o candidato presidencial com a maior intenção de votos em todas as pesquisas, Lula, foi arbitrariamente preso e impedido de participar dos debates. Nós do MRT não defendemos nem apoiamos a política do PT e de Lula ou o voto neles nas eleições, pois esse partido, durante os treze anos de seu governo, seguiu enriquecendo os capitalistas que nos exploram e fazenco acordo com os partidos da direita e da ordem – o que inclusive abriu o caminho para que articulassem o golpe institucional de 2016. Contudo, defendemos de forma intransigente o direito do povo decidir em quem votar, denunciando o absurdo que ocorre nessas eleições, em que se mostra que o papel da Lava Jato e do judiciário se dá ao escolher a dedo um candidato que continue os ataques sobre nossos direitos que ocorreram no governo golpista de Temer.

Por isso, nossas candidaturas partem de denunciar esse absurdo regime e a sua degradação. Mas queremos utilizar o espaço das eleições para amplificar a voz de cada luta da juventude e da classe trabalhadora. Marcello Pablito, trabalhador do bandejão da USP e impulsionador da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp, além de fundador do Quilombo Vermelho, traz em sua história a luta em defesa dos direitos dos setores mais precarizados da classe trabalhadora, os terceirizados, em sua maioria mulheres negras submetidas aos piores salários e condições de trabalho. Diana Assunção, trabalhadora da USP, da Secretaria de Mulheres do Sintusp e fundadora do Grupo de Mulheres Pão e Rosas Brasil, também tem essa marca em sua trajetória, participando ativamente das principais lutas das mulheres e levando a frente a perspectiva do feminismo socialista, aliando a luta das mulheres com a necessária luta contra o capitalismo.

Nessas candidaturas colocamos à frente campanhas fundamentais para os trabalhadores, como pelo fim do pagamento da dívida pública – um roubo dos capitalistas que retira anualmente cerca de 1 trilhão de reais dos cofres públicos – e a luta pela legalização do aborto – cuja clandestinidade mata cerca de 1.400 mulheres no Brasil a cada ano.

Mas não defendemos a mentira de que “basta eleger” um candidato com esse programa que as coisas vão se resolver. Pelo contrário: a participação de nossos candidatos nas eleições serve para fortalecer cada luta nas ruas, nos locais de trabalho e estudo, a construção de uma força militante coletiva e enraizada na classe trabalhadora. Por isso, ao lançar nossas candidaturas chamamos a todos os trabalhadores e jovens, mulheres, negros e LGBTs, a estarem junto, conhecendo essas ideias, debatendo, propondo e somando forças.

Não recebemos um centavo de patrões, de empresas, do Estado: nossa campanha é completamente independente e feita pela convicção e esforços dos que defendem essas ideias. Portanto, para que essa ideia se espalhe e possa ajudar a construir a força necessária para lutarmos, fazermos nossas greves, manifestações e campanhas, dependemos de cada companheira e companheiro que se some nessa perspectiva.

Por isso chamamos a todos para estar nesse sábado conosco!

QUANDO: Nesse sábado, 18, a partir das 14h.

ONDE: Na Casa Operária Olavo Hanssen, Rua Otacílio Tomanik, 1591 (ao lado da Padaria Cinco Quinas, esquina com a Avenida do Rio Pequeno).

Também haverá uma confraternização com o samba do Quilombo Vermelho, cerveja e churrasco! Teremos um “cantinho das crianças” para que todos possam levar seus filhos.

 
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