No Distrito Federal, anteriormente às férias de Julho, a direção do Colégio Adventista de Planaltina chegou a advertir os pais de que se o menino de 11 anos não cortasse o cabelo, não poderia mais frequentar as aulas. Na volta às aulas, os problemas seguiram e o menino optou por transferir-se da escola.
Embora se afirme em nota como contrária a qualquer discriminação ou preconceito, a escola reforça que tem normas gerais de conduta válida, e que isso as quebra.
Em tempos em que os conservadores e a direita querem cada vez mais cercear os debates de gênero e sexualidade nas escolas, relegando ao âmbito da família, o caso demonstra como as instituições de ensino não são “neutras”, mas reforçam uma ideologia que impõe padrões de gênero.
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