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BOLSONARO: GEOPOLÍTICA MUNDIAL
Negando-se a reconhecer soberania Palestina, Bolsonaro promete retirar embaixada do país no Brasil
César E. Mandelli

O reacionarismo do candidato atingiu agora a geopolítica internacional. Atacando a Palestina e seu direito à soberania nacional, Bolsonaro declarou: "A Palestina não sendo um país, não teria embaixada aqui....não pode fazer ’puxadinho’, se não logo vai ter uma representação das FARC aqui também...". Além disso, atacou nossos países vizinhos prometendo uma postura mais imperialista nas negociações do Mercosul.

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Bolsonaro mais uma vez destila seu veneno contra os oprimidos, desta vez no âmbito internacional contra uma nação oprimida, a Palestina. Segundo ele, como a Palestina não é considerada um país, não faz sentido ter embaixada palestina no Brasil e muito menos embaixada brasileira na Palestina, por isso se eleito, afirma que irá fechar as embaixadas e com isso cortará gastos desnecessários.

"A Palestina não sendo um país, não teria embaixada aqui....não pode fazer ’puxadinho’, se não logo vai ter uma representação das FARC aqui também..."

E ele segue dizendo, "Dilma negociou com a Palestina e não com o povo de lá, você não negocia com terrorista, então, aquela embaixada do lado do (Palácio do) Planalto não deveria estar ali, ali não é área para isso", disse também alfinetando a ex-presidenta sobre as negociações do governo com os palestinos, ele ainda classificou a região como "terrorista", mas quando indagado sobre suas políticas internacionais, ele mostra qual sua real intenção de oprimir ainda mais os já oprimidos em demasia, pois disse que ampliaria os diálogos com Israel, EUA e Europa, os que mais oprimem fortemente a Palestina e seu povo.

E não para por aí, pois aqui na América Latina, ele afirma que dentro do Mercosul ao Brasil será preciso "dar a devida estatura", pois "...a gente não pode ser um País com o PIB do tamanho de quase toda América Latina e ficarmos subordinados a eles...", demonstrando que pretende que o Brasil adote a mesma postura dos países imperialistas para dominar nossos vizinhos.

O reacionarismo do candidato atingiu agora a geopolítica internacional. Enquanto promete aumentar o autoritarismo da diplomacia brasileira no trato com outros países subdesenvolvidos, nossos vizinhos da América latina, ou nações oprimidas, como a Palestina, em diversos eventos nos EUA e em suas declarações Bolsonaro se rasga em elogios ao imperialismo ianque e, principalmente, em relação ao seu atual líder, Donald Trump, no qual claramente se inspira. As declarações de Bolsonaro deixam claro qual o papel que Bolsonaro deseja para o país na geopolítica mundial, obediente ao imperialismo ianque, inclusive atuando como seu agente na opressão às nações subdesenvolvidas e os povos oprimidos.

 
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