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No Brasil, mais de 7 milhões estudam ou trabalham fora da cidade onde moram
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Um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 7,4 milhões de pessoas se deslocam diariamente do município em que vivem para trabalhar ou estudar em outras cidades.

O caso mais emblemático é o de São Paulo, a maior região metropolitana do país - 36 municípios praticamente sem separação entre si e 19,6 milhões habitantes -, onde 1,75 milhões de pessoas precisam viajar diariamente para trabalhar ou estudar.

Na sequência do ranking vem o Rio de Janeiro, cuja região metropolitana contempla 21 municípios e 11,9 milhões de pessoas, das quais cerca de 1 milhão trabalham ou estudam em uma cidade diferente da que moram.

De acordo com o estudo "Regras Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil", elaborado pelo IBGE 106,8 milhões de brasileiros, o equivalente a 55,9% da população do país, vivem em grandes agrupamentos urbanos de duas ou mais cidades.

A região Sudeste conta com concentrações urbanas nas quais vivem um pouco mais de 25% dos brasileiros: 57,8 milhões.

Além das regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, outras concentrações com mais de 2,5 milhões de habitantes estão em Belo Horizonte (4,7 milhões em 23 municípios), Recife (3,7 milhões em 15 municípios), Porto Alegre (3,7 milhões em 26 municípios), Salvador (3,4 milhões em nove municípios), Brasília (3,4 milhões em onze municípios), Fortaleza (3,3 milhões em oito municípios) e Curitiba (3 milhões em 18 municípios).

Esta notícia levanta a seguinte questão: como está a infra-estrutura urbana para comportar todo este deslocamento? Os recordes em congestionamentos em grandes cidades de mais de 1 milhão de habitantes são um dos sintomas do caos urbano no País. O transporte público caro e precário, coloca para milhões de trabalhadores diariamente uma jornada estendida de trabalho, não incorporada ao salário, que ultrapassa as 12 horas, uma verdadeira saga cotidiana da casas ao local de trabalho, entre ônibus, trens e metro.

ED/EFE

 
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