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PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Pesquisas apontam queda na taxa de desemprego e aumento de trabalho informal
Natália Hirose

Os dados da última pesquisa PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua apontou uma queda no número de desempregados no país, a taxa oficial é de 12,4% para o segundo trimestre o que representa uma queda em relação ao primeiro trimestre que foi de 13,1%.

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Os dados da última pesquisa PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua apontou uma queda no número de desempregados no país, a taxa oficial é de 12,4% para o segundo trimestre o que representa uma queda em relação ao primeiro trimestre que foi de 13,1%.

A pesquisa também aponta dados acerca do tipo de trabalho que está sendo oferecido à população, entre o segundo trimestre de 2017 e de 2018 todas as ocupações informais, sem carteira de trabalho ou CNPJ apresentaram aumento o que indica uma maior vulnerabilidade no trabalho já que não há garantias legais de atuação, que já vem sendo diretamente atacadas pela reforma trabalhista. De acordo com Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, 80,7% dos trabalhadores autônomos no Brasil não possuem CNPJ o que representa que o aumento nesse tipo de trabalho se dá como fuga da crise e não por medidas empreendedoras, como entendido pelo governo Temer.

O aumento no número de trabalhadores informais é consequência direta do aumento do desemprego e também da reforma trabalhista que já vem sendo aplicada desde de novembro do ano passado, dando a possibilidade de contratações precárias e informais. A queda na taxa oficial de desemprego mostra na verdade uma aumento do serviços precários e que cada vez mais os trabalhadores tem que se submeter a trabalhos precários e sem direitos. Ainda tendo em vista do governo aprovar a Reforma da Previdência onde vai tirar cada vez mais o direito dos trabalhadores fazendo com que trabalhem até morrer. Essas reformas só tem o intuito de fazer com que a população pague pela a crise, enquanto os capitalistas continuem lucrando através da dívida pública e para isso tem sede que os trabalhadores percam seus direitos para que seu lucros estejam a salvos.

É necessário lutar contra isso e que os trabalhadores se organizem e se mobilizem contra esses ataques do governo que querem que os trabalhadores apodreçam em serviços precários até morrer.

 
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