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GREVE NA UNICAMP
Reitoria ataca greve dos trabalhadores da Unicamp com corte de ponto
Matheus Correia

Em reunião da reitoria hoje (21), com as diretorias dos institutos, a reitoria decidiu por atacar mais uma vez a greve dos trabalhadores que completa um mês.

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Os trabalhadores estão em greve há um mês contra um reajuste salarial de 1,5% oferecido pela reitoria, e que ano após ano, não repõe a inflação e hoje já somam um arrocho de 12,6%. O reajuste salarial oferecido pela reitoria tem um impacto de apenas R$ 40,00, que na atual crise econômica não chegam nem perto de corresponder às necessidades dos trabalhadores que constrói dia a dia a universidade.

Diante disso, os trabalhadores da Unicamp entram no seu primeiro mês de greve, com forte participação da saúde que vem sendo continuamente sucateada com a falta de contratações, relatos de assédio por parte da diretoria e com várias denúncias do mau uso do dinheiro público, como viemos denunciando aqui no Esquerda diário.

Na reunião da reitoria de Knobel com as direções dos institutos a reitoria propôs que cada diretor de instituto ache os melhores meios de acabar com a greve dos trabalhadores. Propondo inclusive o corte de ponto dos trabalhadores nas unidades já controladas pela reitoria como DGA, DGRH e DAC, que é cortar o salário de cada um. Em especial a saúde, um dos setores mais mobilizados da greve, está sendo proposto o corte de ponto a partir das faltas injustificadas que abrem espaço para demissões dos trabalhadores que hoje lutam por seus direitos.

Enquanto a reitoria oferece aumento para quem está acima do teto de 3% (que inclusive foi aumentado na Alesp), e abre cada vez mais espaço para as empresas dentro da universidade, oferecendo diretamente nosso conhecimento à elas, ataca os trabalhadores para fazê-los pagar por uma crise que não é deles. O que faz parte de ataque em nível nacional com a reforma trabalhista e reforma da previdência, que tem por objetivo o pagamento da dívida pública que irá para o bolso dos grandes banqueiros e o imperialismo.

Nós da Faísca estaremos lado a lado dos trabalhadores contra esse absurdo ataque da reitoria. Apesar das ameaças, a greve dos trabalhadores segue forte e tem que ser uma ponte de apoio para questionarmos a estrutura de poder existente e para exigir a abertura de contas da universidade para que sejam os trabalhadores, estudantes e professores proporcionais ao seu peso, que tomem as decisões e decidam os rumos da universidade.

 
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