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CRISE DOS COMBUSTÍVEIS NO ABC
Em meio à crise dos combustíveis, empresas de ônibus no ABC garantem seus alto lucros
César Eduardo

O país enfrenta uma crise dos combustíveis de um lado, e de outro, as patronais continuam buscando garantir seus lucros e subsídios. Empresas do transporte coletivo da região do ABC lucram em meio à crise.

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O país está sendo atravessado por uma crise nos combustíveis, e enquanto isso empresários do transporte público das cidades da região do grande ABC e todo Estado de São Paulo, continuam garantindo seus lucros altos lucros com tarifas de R$4,40 para o transporte municipal e intermunicipais estão em torno de R$6,00, e com a obrigatoriedade dos idosos passarem pelas catracas, continuam mantendo seus subsídios pagos pelos municípios. Esses subsídios que os governos dão, assim como Temer fez com o diesel, são pagos pelos trabalhadores através dos impostos coletados, como o ICMS.

No fim de semana passado houve redução de 60% e é habitual que aja redução, mas o normal é de menos 30/40% (com variações no uso das linhas), nos finais de semana, segunda e terça, houve redução de 40 a 90% da frota e hoje leve aumento desse percentual de ônibus circulando.

Em Mauá e Santo André (vila Luzita), onde a empresa opera, houve abastecimento na garagem de Mauá, que garantirá o lucro ainda maior, pois negocia diretamente com distribuidoras, já em Santo André este veículos ainda abastecerão em redes de postos da cidade, atrapalhando ainda mais quem vai tentar abastecer seus veículos.

A cada dia a mobilização dos caminhoneiros se mostra mais contraditória, evidenciando o caráter patronal que leva, porque não foi organizada pela diminuição dos combustíveis que interessam para o conjunto da população, como a gasolina, etanol e gás de cozinha, mas sim pelo diesel, pelos pedágios e impostos, que as empresas do setor de transportes rodoviários e do agronegócio se beneficiam diretamente.

Os trabalhadores empregados (motoristas) dessas empresas e nós trabalhadores de todas os setores, é que irão pagar através de impostos, como o ICMS, a conta dos patrões e dos interessados em somente esmagar e lucrar nas costas dos trabalhadores.

Além disso, a direita reacionária e conservadora se fortalece politicamente neste movimento, enquanto o resto da esquerda, as centrais sindicais, como a CUT e a CTB, que deveriam tomar à frente e chamar os trabalhadores de todos setores, como os metalúrgicos da Mercedes e apoiando os petroleiros da Petrobras que hoje entraram em greve mesmo ameaçados pelo Tribunal Superior do Trabalho com uma multa diária de 500 mil reais. Denunciando o caráter patronal desta greve, que quer manter os altos lucros das patronais transportadoras, descarregando nas costas da população.

 
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