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GREVE TRABALHADORES UNICAMP
Trabalhadores da Unicamp vencem manobra da reitoria e suspendem CONSU
Redação Campinas e região

Abusando do esvaziamento do campus, em especial por parte dos alunos, com a crise dos combustíveis, Knobel decidiu manter a reunião do CONSU que pautará o reajuste salarial dos trabalhadores. Porém, uma grande mobilização de trabalhadores apoiada por estudantes conseguiu suspender essa reunião e vencer o autoritarismo da reitoria.

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Nessa terça-feira, as atividades acadêmicas da Unicamp foram suspensas pela reitoria por conta da falta de abastecimento gerada pela crise dos combustíveis e os bloqueios de estrada. Apenas os trabalhadores e terceirizados da universidade tiveram que se virar para comparecer no campus.

Isso não impediu que 300 trabalhadores estivessem presentes em frente a reunião do Conselho Universitário da Unicamp (CONSU) para impedir mais uma manobra autoritária de Knobel e desse conselho para atacar os trabalhadores e separá-los dos estudantes. A reunião pautaria o reajuste vergonhoso de 1,5% proposto pelo Conselho de Reitores das estaduais paulistas (CRUESP), escancarando o caráter meramente anti-operário e ajustador desse órgão.

Em um momento vergonhoso, a vice-reitora, Tereza Atvars, defensora de polícia no campus, saltou e literalmente passou por cima das trabalhadoras que se manifestavam. Veja o vídeo:

Os trabalhadores estão em greve desde o dia 22 exigindo 12,6% de reajuste, correspondente aos reajustes abaixo da inflação desde 2015, parte de uma política de arrocho à categoria. Com bloqueios, músicas e contando com o apoio de estudantes que compareceram na universidade apenas para se somar a luta da categoria, Knobel não conseguiu insistir por muito tempo na intensão de realizar a reunião.

Ano passado, a reitoria já havia aprovado uma série de medidas que precarizam o trabalho da categoria, como o congelamento de contratações, não reposição de ¼ dos quadros do Hospital das Clínicas e retercerização de contratos da Funcamp, além de ataques à carreira. Além disso, aproveitou o período de férias estudantis para impor um aumento do bandejão após uma grande mobilização de estudantes em defesa da permanência estudantil.

 
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