www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Unicamp elitista aumentará taxa de inscrição no vestibular
Matheus Correia

Segundo recentes notícias divulgadas pela Comvest, Unicamp aumentará taxa de inscrição do vestibular, e anuncia provas agora em Salvador (BA) e vestibular indígena.

Ver online

Como uma das universidades mais elitistas do país que deixa 70 mil estudantes de fora da universidade por ano, a Comvest (comissão organizadora do vestibular da Unicamp) estuda agora aumentar a taxa do vestibular de R$165 reais para $170. Apesar do pequeno aumento, quem irá fazer o vestibular da Unicamp terá que pagar uma taxa no valor de quase 200 reais. Algo irreal para os estudantes pobres, pretos e filhos da classe trabalhadora, que muitas vezes não são contemplados pela isenção.

A situação para esses estudantes piora se pensarmos na permanência dentro da Universidade, que a reitoria ataca punindo estudantes que participaram da greve de 2016, que lutaram justamente por cotas raciais e indígenas que serão aplicadas já no vestibular de 2019, e contra os cortes e o golpe. A reitoria já da sinalizações de que não irá fazer a ampliação da moradia, outra conquista da greve, e com o corte de bolsas, ameaça não apenas os já estudantes da Unicamp, mas também os estudantes que irão entrar.

O vestibular será feito agora também em Salvador (BA), além das capitais Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). Segundo o coordenador da Comvest, José Alves de Freitas Neto, o objetivo seria chegar nos estudantes baianos que conquistaram grande espaço nos vestibulares do ITA e IME.

Além disso, ocorrerá o vestibular indígena fruto da reivindicações estudantis que representa um avanço no acesso de indígenas dentro da Unicamp, pois não precisarão passar pela prova comum, mas ao mesmo tempo é insuficiente para colocar toda a juventude indígena dentro da universidade.

Por ano, mais de 70 mil alunos não conseguem barrar o filtro social do vestibular e a maioria desses alunos são negros e negras, os próprios indígenas e a população pobre, que financiam a universidade e não tem direito à ela. Queremos o fim do vestibular para que todos que queiram estudar tenham esse direito, além disso a estatização das universidade privadas, que aumentaram nos governos do PT, pois só assim é possível garantir educação pública e de qualidade para todos.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui