Segundo o estudo, a posição deles na economia mundial é uma variável determinante, pois dos 2 bilhões de trabalhadores na informalidade, 93% deles são de países emergentes ou em desenvolvimento. Numa demonstração da persistência da exploração capitalista sob os países periféricos.
Por regiões, na África, 85,8% dos empregos são informais, enquanto na Ásia e no Pacífico a proporção é de 68,2%. Já nos países árabes esse número chega a 68,6%, enquanto nas Américas o percentual é de 40% e de 25,1% na Europa e na Ásia Central.
O recorte de gênero sob a questão também é evidente, o trabalho informal é uma maior fonte de emprego para os homens (63%) do que para as mulheres (58,1%), pois entre os 2 bilhões de trabalhadores que ocupam um emprego informal no mundo, pouco mais de 740 milhões são mulheres.
Outras variáveis que também influem sob o grau de informalidade da economia é a escolaridade, e o nível de urbanização. Quanto mais aumenta o nível educacional, mais baixa é a informalidade, segundo o relatório. As pessoas que vivem nas regiões rurais têm quase o dobro de probabilidade de estarem empregadas na economia informal do que as que vivem nas áreas urbanas, e a agricultura é o setor com o nível mais alto de emprego informal, estimado em mais de 90%.
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