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3 ANOS DO MASSACRE DE BETO RICHA AOS PROFESSORES
Legado de Beto Richa na Paranaprevidência: R$4,6 bi de desfalque e massacre dos professores
Redação

Segundo levantamento, as alterações introduzidas pelo ex-governador, sob bombas e com o sangue dos professores, provocaram um desfalque de R$ 4,6 bilhões na Paranaprevidência.

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Há três anos, com bombas e sangue dos professores, Beto Richa impunha sua reforma previdenciária estadual. Hoje, já não mais a frente do cargo de governador do estado do Paraná - cargo que desocupou no dia 06 de abril para confirmar sua candidatura a senador-, o tucano deixa como legado, a memória daquele massacre, também conhecido como Batalha do Centro Cívico, e um desfalque de R$ 4,6 bilhões no patrimônio da Paranaprevidência.

Segundo levantamento realizado pela Gazeta do Povo, as alterações promovidas pela reforma de Richa levou a esse imenso desfalque nas contas da previdência do estado. A principal alteração promovida pela Lei 18.469/2015 transferiu do Fundo Financeiro para o Previdenciário 33,5 mil servidores com idade acima de 73 anos à época.

Como esses inativos eram pagos pelo tesouro estadual, o governo deixou de aportar na previdência os valores correspondentes a esses funcionários a partir de então. Mais do que isso: mês a mês passou a sacar em torno de R$ 145 milhões do caixa previdenciário, com data retroativa a janeiro de 2015.

Do patrimônio de R$ 8,7 bilhões que a previdência estadual tinha ao final de 2014, o montante ao fim de 2017 era de R$ 7,9 bilhões. Além disso, levando-se em conta uma rentabilidade de INPC mais 6% oriunda de aplicações desses recursos no mercado financeiro, a projeção é de que o saldo em dezembro do ano passado seria de R$ 12,5 bilhões.

Outro dado alarmante, concluído pela reportagem, é que a vida útil da Paranaprevidência caiu para 20 anos com a reforma de Richa.

Há três anos Beto Richa e o PSDB do Paraná empurravam goela abaixo a reforma da previdência no estado- lançando-se como exemplo para a burguesia-, ultrapassando a correlação de forças de então, e tendo de mobilizar todo o aparato de guerra do estado contra os professores. Hoje os resultados nefastos de tal contra-reforma já podem ser mensurados.

Ainda assim o governo golpista busca emplacar sua reforma da previdência a nível nacional, porém foi obrigado a posterga-la diante da mera ameaça da entrada em ação da classe trabalhadora, mesmo com a traição das centrais sindicais. O exemplo contundente de que, mesmo na atual conjuntura, é possível para os trabalhadores barrarem a reforma da previdência foi dado pelos professores e servidores municipais de São Paulo que frearam o ímpeto de Doria e impuseram sua derrota com a revogação do SAMPAPREV. Que a classe trabalhadora tome as lições para que as cenas e os resultados do massacre de 29 de abril não se repitam!

 
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