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REFORMA TRABALHISTA
Empresários querem aumentar trabalho intermitente para nos fazer trabalhar sem direitos
Lucas Barreto

Nos últimos cinco meses após a reforma trabalhista houve 15 mil contratos intermitentes. Empresários não estão contratando nessa modalidade por ter dúvidas do que está permitido com a reforma.

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A reforma trabalhista, um enorme ataque aos trabalhadores, foi aplicada pelo governo às pressas e por MP (medida provisória), no dia (23) essa medida provisória expirou e governo já se pronunciou dizendo que vai fazer mudanças na reforma trabalhista para que ela se
mantenha em voga.

A expectativa do governo e dos empresários era, com a reforma trabalhista, aumentar muito os trabalhos intermitentes. Esse regime de trabalho é instável e desfavorável para os trabalhadores, uma vez que não garante os direitos trabalhista e também não dá estabilidade
financeira. São trabalhos temporários, onde a empresa contrata os trabalhadores por dias alternados, ou até mesmo, por horas que a empresa necessita de um serviço. Isso faz com que a empresa não precise ceder direitos aos trabalhadores, podendo pagar bem menos por um
serviço.

O governo tinha expectativa de aplicar esse ataque a 55 mil trabalhadores por mês, em cinco meses, mas a instabilidade nas medidas provisórias da reforma trabalhista que não passou pela câmara, estão deixando os empresários com dúvidas do que está em voga, e de como aplicar esse ataque aos trabalhadores. O governo está tentando acalmar os empresários divulgando que vai tentar modificar algumas regras da reforma trabalhista, com a clara intenção de favorecer as empresas e seus lucros, aplicando ataques ainda mais profundos aos trabalhadores.

Nesse momento em que os empresários e o governo querem aumentar os ataques aos trabalhadores, e importante que intensifiquemos a luta pela revogação total dessa reforma e das medidas provisórias que coloca ataques cada vez mais profundos aos direitos dos trabalhadores.

 
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