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PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO
PPE é implementado em São Bernardo do Campo
Ana Paula

Na manhã desta quarta (5/8) os trabalhadores da autopeças Rassini, aprovam em assembleia dirigida pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a implantação do PPE, com redução de jornada e salário em 15%.

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Foto de Adonis Guerra

Na manhã desta quarta (5/8) os trabalhadores da Rassine Automotive, autopeças sediada em São Bernardo do Campo, aprovaram em assembléia a implementação do PPE (Plano de Proteção ao Emprego). Essa é a primeira fábrica da região que irá aderir ao acordo, que como temos denunciado trata-se de um forte ataque aos direitos dos trabalhadores conquistados historicamente.

O acordo firmado prevê a redução em 15% da jornada de trabalho e dos salários para todos os 550 trabalhadores da fábrica, e a complementação pelo FAT de metade dessa redução salarial (7,5%). Terá duração de quatro meses, o que dará ao trabalhador a garantia de emprego até 31 de janeiro de 2015. Podendo ser prorrogado por até oito meses. Mas todos 550 trabalhadores terão um final de ano com a corda no pescoço, pois sabem que seus empregos dependem das negociações entre o sindicato e a empresa.

A assembléia foi presidida por Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Tanto peso, porque para CUT é uma questão de primeira ordem passar o PPE, como forma de disciplinar sua base que passa uma forte onda de desemprego na região e vira e mexe rejeita suas propostas de acordo com a patronal, como acompanhamos na última assembleia dos trabalhadores da Mercedes.

Para Maíra Machado, membro da executiva da Apeoesp Subsede Santo André e dirigente do MRT: "O que aconteceu hoje na Rassine é a clara demonstração de como a CUT está ligada aos interesses do governo e dos patrões, e barganha com os direitos elementares dos trabalhadores, para blindar o governo Dilma, que descarrega cotidianamente os custos da crise nas costas dos trabalhadores. Me solidarizo com cada uma das 550 famílias que a partir de agora terá de viver com 15% a menos, enquanto o custo de vida só tem aumentado! Por isso, se coloca na ordem do dia a construção de uma terceira via! A construção de um pólo classista, anti-burocrático e anti-governista, que através da CSP-Conlutas, Intersindicais, ligada às oposições e aos sindicatos dirigidos pela esquerda, organize desde já panfletagens e plenárias, se dirigindo à imensa classe operária, figurando como alternativa política e sindical à polarização entre PT e as oposições de direita. Para que os trabalhadores possam resistir aos ataques atuais e futuros!"

 
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