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SALÁRIO MÍNIMO
Salário mínimo para 2019 pode passar de R$1 mil, ainda muito abaixo do necessário
Redação

A proposta do governo golpista é de que o salário mínimo aumente para R$1002 em 2019, ainda muito abaixo do proposto pelo DIEESE.

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Nessa quinta a área econômica do governo golpista de Temer divulgou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019, onde propõe um salário mínimo no valor de R$1002. Atualmente, o salário mínimo é de R$954.

O salário mínimo é hoje referência para cerca de 45 milhões de trabalhadores, e pela primeira vez irá passar dos mil reais. A proposta foi encaminhada ao Congresso e ainda poderá ser alterada, a depender da inflação. O aumento corresponde a 5,03% em relação ao valor atual, e está embutido nesse aumento um reajuste referente ao baixíssimo aumento de 2018, que foi o menor em 24 anos e muito abaixo da inflação.

Apesar de pela primeira vez o salário ter a possibilidade de passar a casa dos mil, é ainda muito abaixo do valor calculado como necessário pelo DIEESE. Segundo o órgão, o valor necessário para que uma família de quatro pessoas possa garantir sua alimentação, saúde, moradia, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência é de R$3706,44. Esse valor está bem longe da renda da grande maioria da população.

Enquanto o salário mínimo, que é referência para o salário da grande maioria dos trabalhadores, não chega nem a um terço do que seria o necessário para uma vida digna, deputados chegam a acumular um ganho de quase R$180 mil por mês, somados o salário (de mais de 30 mil) mais todas as regalias, e juízes do Supremo, que não foram eleitos por ninguém e podem decidir sobre nossas decisões - como a recém retirada do nosso direito de decidir em quem votar, com a condenação e prisão de Lula - recebem salários que, junto aos privilégios, podem chegar a mais de 75 mil.

O governo golpista se vangloria de propor um aumento que passa dos mil e ainda faz o reajuste do ano anterior, mas ao mesmo tempo em que mantém os super-salários e privilégios dos políticos e juízes e logo depois de aprovar a reforma trabalhista, um enorme ataque aos trabalhadores, que retira os direitos e permite aberrações trabalhistas como a possibilidade de trabalho intermitente, em que o trabalhador não chegará nem perto de receber o mínimo, além de não ter nenhuma segurança trabalhista.

 
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