Hora ou outra, o Judiciário tenta resgatar sua falsa imagem de imparcial, atacando os golpistas e seus aliados. Dessa vez, o empresário Yunes e o Coronel Lima são investigados. Os processos contra Yunes e Lima não são de hoje: em março ficaram presos dois dias.
|
Foto de Zanone Fraissat/Folhapress
Depois da condenação arbitrária do ex-presidente Lula, o judiciário avança para tentar se legitimar como "imparcial", atacando amigos de Temer. Agora, faz parte da lista de julgados o empresário José Yunes e o coronel João Batista Lima Filho, acusados por supostamente repassar propina para o MDB, o PMDB, partido de Temer, que mudou de nome, mas nunca de cara.
Não é a primeira vez que o judiciário finge atingir os golpistas e seus aliados, Yunes e o coronel Lima são alvo da Operação Skala, investigação sobre o Decreto dos Portos. Em março, eles foram presos pela polícia federal, mas liberados pelo ministro Barroso em apenas dois dias.
A caça aos golpistas e seus aliados do PMDB é uma tentativa do judiciário de tentar retomar a falsa sensação de que são imparciais, e de que de fato buscam liquidar a corrupção no Brasil. Quando na verdade, a condenação arbitrária de Lula e todos os investigados pela Lava-Jato e outras operações contra corrupção, como Aécio e Temer, seguem livres.
|