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DERROTAR O SAMPAPREV
Doria sente a força da greve de municipais de São Paulo e chama reunião com sindicatos
Nossa Classe - Educação

A greve dos municipais de São Paulo segue mostrando sua força, o prefeito João Dória (PSDB) foi obrigado a chamar uma reunião com as entidades sindicais e seu líder de governo da Câmara, nessa próxima segunda-feira, sinalizando um recuo na proposta inicial da reforma da previdência, eles propõem retirar a criação da alíquota suplementar de 5%. Mas o que queremos é derrotar essa reforma retirando-a completamente de pauta, por isso os professores gritam “não tem arrego”. Essa greve esta desmascarando o prefeito e seu hipócrita discurso de “trabalhador e gestor eficiente”, e coloca em risco o projeto político de se tornar candidato a governador frente a desgaste que esta sofrendo. Por isso estamos chegando no momento decisivo e precisamos nos organizar para vencer.

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Em comunicado da prefeitura de São Paulo convocou essa reunião porque sabe que não tem força para derrotar a greve e impor a reforma da previdências nos moldes que gostaria. Dória esta em uma “sinuca de bico”, para suas ambições políticas de disputar o governo do Estado queria dar exemplo de “político que conseguiu passar a reforma da previdência”, contudo os professores estão mostrando que não será tão simples, isso potencializa a crise na base de Dória somada as próprias crises no PSDB. Além disso o tempo corre, Dória tem até dia 7 de abril para deixar a prefeitura para as eleições, ou seja, agora é a hora de não perder tempo e mostrar ainda mais a força da greve.

A Camara também esta pressionada com votar uma medida tão anti popular em ano eleitoral. O sinal que o líder do governo vem dando na Câmara, como parte de responder a própria crise na base aliada, é a retirada da alíquota suplementar de 5% para quem recebe acima do teto do INSS. Esse já é um sinal claro de recuo. E essa reunião chamada pelo prefeito pode ser para "oficializar" isso tentando desviar e barrar a greve. Já esta sendo chamado um ato no local da reunião nesse segunda.

O plano original do SampaPrev é aumentar o desconto em folha dos 11% atuais para uma faixa que vai de 14% a 19% (de acordo com a faixa salarial). Essa diminuição de 5% deixaria tudo nivelado em 14%. Ou seja, um sinal de recuo, mas mantendo o ataque, por isso não podemos permitir desvios e ver que esse recuo abre espaço para derrotar o Sampa Prev, o que não só é uma vitoria para os municipais de São Paulo, mas uma força e exemplo para os trabalhadores de todo o Brasil.

O que queremos é a retirada integral do PL do SampaPrev. Eles estão recuando por que cada dia que passa a população de São Paulo vê quem é Doria por trás das fantasias e do marketing. Mas precisamos transformar essa vitória parcial numa vitória total e para isso os rumos da greve devem estar nas mãos de quem constrói todos os dias nas escolas e comunidades a luta contra o SampaPrev, com comandos organizados pelos professores. É preciso que essa força se expresse em um comando geral e deliberativo da greve, composto por representantes eleitos de cada comando de greve local, preparando um dia D para derrotar Doria e sepultar o Sampaprev.

Os municipais estão dando várias demonstrações de luta, não só nos enormes atos que ocorrem no centro da cidade, mas também em diversas ações regionais. Precisamos organizar e integrar essas ações, pensar como potencializar a greve, unificar com as categorias municipais e outras categorias de trabalhadores e estudantes que vem mostrando apoio. As centrais sindicais CUT e CTB precisam organizar a solidariedade das outras categorias, desde pequenas paralisações, catraca livre de algumas horas no metro e diversas outras.

Por isso precisamos de um espaço de discussão e deliberação da greve, composto por delegados votados em cada escola e local em greve, para tomarmos a luta em nossas mãos e não permitirmos que a direção sindical vacile ou acabe permitindo que com o tempo a greve se desgaste. Estamos vendo que a prefeitura esta debilitada e agora é hora de irmos com tudo.

 
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