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GREVE SERVIDORES DE SP
Parar tudo e tomar as ruas unificando as lutas para enterrar agora o Sampaprev
Nossa Classe - Educação

É hora de vencer, não podemos ficar esperando os passos do Doria, a greve dos professores e servidores municipais de São Paulo já é histórica, a força de todo o funcionalismo pode construir uma dia decisivo de mobilizações que saiam do script e enterrem de uma vez por todas o SAMPAPREV do Doria.

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Com uma greve histórica a massiva, estamos num momento de impasse decisivo para o desfecho desas grande batalha dos trabalhadores contra os golpistas. A greve de professores municipais e trabalhadores da educação de São Paulo que começou no dia internacional de luta das mulheres trabalhadoras, 08/03, contra SAMPAPREV, a Reforma da Previdência de João Doria (PSDB) já atinge quase 100% da categoria, além da adesão de mais setores do funcionalismo municipal como os trabalhadores da saúde.

Começamos a semana passada com uma equivocada declaração de Doria à imprensa na qual ele dizia que não recuaria em sua proposta. Entretanto, nós professores e agora todo funcionalismo é que não recuamos. Agora é preciso ir por mais, não podemos esticar a greve a mercê dos passos do Doria e seus aliados golpistas, temos que organizar a batalha decisiva!

Na última quarta-feira, 14, dia da votação do PL pela CCJ – Comissão de Constituição e Justiça, por fora de qualquer orientação do sindicato que só apareceu de última hora, tomamos às ruas e a entrada da Câmara em dezenas de milhares professores e servidores municipais. Enquanto Claudio Fonseca pedia calma, decidimos por nós mesmos aumentar a pressão na câmara. Nossa mobilização mais que legítima foi duramente reprimida pela Polícia de Doria, dezenas de pessoas foram feridas pelas balas de borracha e bombas, inclusive quebraram o nariz de uma professora com cassetete pra tentar nos calar.

Mas o efeito foi contrário, assim como no caso da Marielle Franco, vereadora assassinada por se colocar contra a violência policial e a intervenção federal dos golpistas, nossa voz se multiplicou ainda mais e mostramos para o prefeito o que é não ter arrego. No dia seguinte nossa resposta histórica reuniu quase 100.000 servidores, votando a continuidade da greve que foi referendada novamente essa semana.

É possível vencer: foi nossa mobilização que adiou a votação do SAMPAPREV

Frente ao efeito contrário que a repressão causou e a demonstração da nossa força e do apoio por parte da população, Doria se viu obrigada a adiar a votação do projeto, inicialmente marcada para dia 20, inclusive com sua base aliada na Câmara dos Vereadores dividida, não tendo hoje força para aprovar esse ataque. Essa foi uma primeira vitória da nossa luta, e mostra que a força da mobilização dos professores e do funcionalismo pode sim impor uma derrota a esse PL.

Não podemos nesse momento permitir que Doria se relocalize frente aos vereadores, nem que solidifique uma base para fazer aprovar o SAMPAPREV que mesmo em maus lençóis ele insiste em votar, é necessário mais do que nunca juntarmos as forças dos professores com todo o funcionalismo para dar um golpe definitivo com um só punho.

Os comandos regionais que tem garantido a greve dia a dia podem cumprir um papel fundamental nesse momento decisivo da nossa greve, que seja até o final um organismo de auto-organização dos professores

Através dele é que será permitindo que, assim como na quarta-feira decisiva, a gente pense com a nossa cabeça e coloque a frente as nossas ideias, inclusive passando novamente pelo freio da direção do SINPEEM, que tenta manter uma rotina e passividade na greve que não nos ajuda a vencer. Como é o caso dos atos dessa quinta e sexta, completamente inofensivos para aumentar a pressão no Doria.

Nesse sentido é urgente exigirmos do sindicato que convoque uma grande reunião geral onde se reúnam representantes eleitos por cada comando regional.

Um Dia D: Parar tudo, unificar as lutas e tomar as ruas para vencer

É possível e necessário organizar um grande Dia D, um dia de luta unificado de todo funcionalismo municipal para colocar Doria contra a parede e enterrar de vez o SAMPAPREV. Um dia de ações que saiam do script do esperado e pare toda a cidade, unindo a força dos professores e dos servidores de São Paulo, chamando todos os sindicatos municipais que ainda não aderiram a greve a cruzar os braços para pararmos tudo e impor a vitória.

Exigimos à direção do nosso sindicato, o SINPEEM, que organize já essa ofensiva final, toda a nossa força não pode ficar a espera dos passos do Doria.

Temos que unir todo o apoio que temos, chamado às centrais sindicais da esquerda, a Intersindical e a CSP Conlutas, mas também as grandes centrais sindicais, a CUT e a CTB para que desde de cada local de trabalho criem espaços onde as distintas categorias possam discutir ações em solidariedade ativa a nossa greve para que ela vença, pois a derrota do SAMPAPREV aqui em São Paulo é uma vitória de todos na defesa dos nossos direitos, e pode ser um exemplo aos trabalhadores de todo país de que é possível derrotar os golpistas e as suas reformas.

Cada local de trabalho pode fazer manifestações e pequenas paralisações para mostrar que não estamos sozinhos. A APEOESP tem que unificar os professores estaduais para estar ao nosso lado pois fazemos parte da mesma luta pela educação. É hora de vencer, e nossa vitória também será por Marielle!

É HORA DE VENCER, NOSSA GREVE JÁ É HISTÓRICA, A FORÇA DE TODO FUNCIONALISMO PARA CONSTRUIR UM DIA DECISIVO PODE ENTERRAR DE UMA VEZ POR TODAS DORIA E O SAMPAPREV! NÃO TEM ARREGO!

Chamamos todos para reunião de comando de greve amanhã, as 12h no MASP, antes da assembleia, pra prepararmos com tudo essa exigência!

 
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