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CORRUPÇÃO
Ex-governador da Bahia Jaques Wagner do PT é acusado de receber R$82 milhões em propina
Rafael Magrão - Estudante de Geografia FSA

Segundo a Polícia Federal o ex-governador da Bahia Jaques Wagner teria recebido 82 milhões em propina das empreiteiras OAS e Odebrecht.

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A reconstrução do estádio da Fonte Nova em Salvador para a copa do mundo de 2014 serviu aos grandes interesses dos capitalistas e políticos da ordem. Segundo investigação da PF o ex-governador Jaques Wagner do PT superfaturou o contrato de reconstrução do estádio da Fonte Nova e, desta forma, recebeu R$82 milhões em propina.

Além do envolvimento do ex-governador, o atual secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster e o empresário Carlos Daltro, ambos ex-funcionários do grupo OAS, também são acusados de serem intermediários da propina. Segunda a PF há provas materiais via mensagem de celular que indicam o pagamento da propina, que o dinheiro teria sido entregue para emissários de Jaques Wagner. Além disto houve doações de R$ 3,5 milhões para a campanha eleitoral do atual governador da Bahia Rui Costa do PT.

Já em 2013 surgiam os primeiros indícios de irregularidades nas obras. Um estudo da Universidade Federal da Bahia apontava que a contratação no modelo público-privado não seria vantajoso para o estado. Logo após isto laudos indicam que o processo de licitação foi totalmente fraudulento em um jogo de cartas marcadas, ou seja, houve um direcionamento para beneficiar o consórcio formado pela OAS e Odebrecht.

Este caso mais uma vez deixa explícito o regime podre do sistema vigente e como os grandes empresários e políticos da ordem conformam conchavos para ganharem rios de dinheiro, dinheiro que é incontável aos olhos de um trabalhador.

Os mesmos políticos e burgueses, que utilizaram a copa do mundo como um balcão de negócios, reforçam que este é apenas mais um caso entre muitos. O superfaturamento das obras públicas é sistêmico e permite que o ciclo de corrupção se perpetue, já que no capitalismo o interesse e privilégios da burguesia estão acima das reais necessidades dos trabalhadores e do povo pobre.

 
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