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SAÚDE CAMPINAS
Jonas demitirá 1.500 funcionários do Hospital Ouro Verde
Redação Campinas e região

Demissões fazem parte do PLC 01/2018 que transmita na Câmara Municipal de Campinas, a mesma busca precarizar ainda mais a saúde pública.

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Com a instauração da Rede Mário Gatti, a unificação do sistema municipal de saúde, mais de 1500 funcionários da saúde serão mandados embora. Os argumentos para o projeto que prevê as demissões são as possibilidades de “redução de custos” e a “maior flexibilidade” devido a legalização da prestação de serviços de funcionários nas distintas redes. O que significa maior precarização da saúde da população.

Saiba mais: Projeto “Rede Mario Gatti” pode aumentar precariedade da saúde em Campinas

O Hospital Ouro Verde vem tomando as notícias da região no escândalo com a administração da Organização Social Vitale, investigada por desvio de recursos públicos. Mas ao mesmo tempo, a Prefeitura tenta passar um Projeto de Lei escandaloso, diminuindo funcionários e aplicando rotatividade sobre o local de trabalho. Campinas sofre há anos com falta de funcionários e recursos básicos hospitalares, esse seria mais um ataque aos servidores e usuários.

No dia 19, houve uma audiência pública para abordar os objetivos da prefeitura de Jonas e da alta administração da saúde municipal com o Projeto de Lei Complementar da Rede Mário Gatti. A proposta foi enviada pelo Executivo à Câmara e pode ser votado em urgência, a qual deve ser analisada em legalidade no dia 28 e o mérito, no dia 7 de março.

Informações ainda não confirmadas afirmam que os funcionários do Hospital Ouro Verde irão fazer uma manifestação na manhã do dia 23. O Esquerda Diário dedica todo apoio a luta desses funcionários e repudia veementemente esse novo projeto, que nada tem a ver com as necessidades básicas da população. Jonas e o alto escalão da prefeitura de Campinas estão sendo investigados pelo esquema de de desvio de dinheiro público que favoreceu a empresa de terceirização e precarização do trabalho dos funcionários da saúde, Organização Social Vitale.

A saúde pública de Campinas precisa de uma atenção real da prefeitura no que diz respeito ao seu problema estrutural. É preciso que os hospitais sejam 100% públicos, que não tenham a sua administração e quaisquer prestação de serviço lançadas ao descaso da terceirização: a saúde deve ser totalmente estatizada e o controle deve estar nas mãos dos trabalhadores e usuários, a quem em primeiro lugar importa a qualidade do serviço prestado. Assim como todos os trabalhadores terceirizados, que são parte do trabalho realizado, mas não são reconhecidos e não têm direitos assegurados pela prefeitura, devem ser efetivados sem concurso.

 
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