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Governo Alckmin bate mais um record: número de mortos pela polícia é o maior em 22 anos
César E. Mandelli

Se já não bastasse o governo do estado de São Paulo fechar salas de aulas ano após ano, polícia do estado também mata em dobro e bate mais um record: número de mortos pela polícia é o maior em 22 anos.

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O número de pessoas assassinadas pela polícia paulista em 2017, tanto Civil, quanto Militar, chegou ao número expressivo de 939 pessoas, índice registrado pela Secretaria de Segurança Pública, e é o maior na história da SSP, que começou a ser contabilizada em 1996.

A letalidade da polícia aumentou 96%, somente entre o período de 2011 e 2017, enquanto o número de policiais civis e militares mortos, tanto em serviço e de folga foi o menor desde 2001, 60 mortes.

A PM é disparada quem mais mata, foram cerca de 876 mortes em supostos "confrontos", enquanto a Polícia Civil matou 63 pessoas, mas vale lembrar que só na zona sul a Polícia Civil matou de uma só vez, dez suspeitos em chacina no Morumbi.

O número de policiais militares mortos em "combates" foi de 45, enquanto da Civil foram 15 baixas e segundo a SSP esses números só podem ser analisados de forma correta, se levarem em conta que estes policiais estão em serviço e não de folga.

Abaixo segue o gráfico das mortes pela polícia paulistana desde 1996, quando começam a ser contabilizados pela SSP, os números de baixas policiais são à partir de 2001.

A letalidade policial de São Paulo foi divulgada hoje, 01/02, no Diário Oficial do Estado, enquanto que os números de mortes de policiais são do FBSP-Fórum Brasileiro de Segurança Pública, já que a SSP entre 1996 e 2016 divulgava as mortes de policiais em serviço, desta vez contabilizou-se os de serviço e de folga em 2017.

Se formos levar em conta que nos últimos sete anos de governo de Alckimin, de 2011 pra 2017 os números de mortes por policiais dobrou, em 2011 foram 480 pessoas, que já seria número alto de mortes, mas em 2017 foram 939 mortes de pessoas por policiais, tanto Civis, quanto Militares, que disparados matam mais, já o número de policiais mortos caiu17%, de cerca de 73 em 2011, para 60 em 2017.

Alarmantes os números, que desrespeitam os trabalhadores e seus filhos, que matam crianças e jovens como em Santo André, que mataram garoto que saiu num Domingo com um colega para comprar bolachas e foram assassinados em um viela, sem poderem se defender, isso é fruto do despreparo e do desrespeito ao método Giraldi de contenção, que orienta ao policial a dar tiros de alerta, antes de disparar contra o possível suspeito, e assim prende-lo e não mata-lo, como se faz costumeiramente os policiais do estado de São Paulo.

Infelizmente para o trabalhador e o povo paulista estes números podem aumentar, com a "ideia" de que "bandido bom, é bandido morto", lema tão repetido pela imprensa sensacionalista e por candidatos que pouco, ou nem se preocupam com a educação, com segurança de verdade, não esta assassina.

A impunidade entre as policias aumentam, já que policiais militares são julgados pela própria Polícia Militar, além de não servir e não proteger a população trabalhadora, principalmente nas periferias e favelas, onde o jovem pobre, principalmente os jovens negros e as mulheres, ficam vulneráveis às ações de bandidos, de fardas ou não, e ainda sofrem com atrocidades da própria polícia, como chacinas, tiroteios e "confrontos" mal explicados.

Do jeito que caminham as politicas atuais, se o povo não reagir de forma concreta, denunciando, protestando e exigindo seus direitos, este números tendem somente a aumentar e não se sabe quando reduziremos estes alarmantes números assassinos.

 
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