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PARALISAÇÃO UNESP FRANCA
Estudantes da Unesp de Franca paralisam as aulas por R.U.e permanência do cursinho
Ana Carolina Fulfaro

Novamente estudantes da Unesp de Franca deliberam pela paralisação das atividades acadêmicas na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Em assembleia geral estudantil realizada na semana passada, os estudantes deliberaram pela paralisação com cadeiraço nas salas. As pautas são referentes ao Restaurante Universitário e ao Cursinho popular.

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Em meio à “crise orçamentária”e aos cortes seletivos direcionados às unidades, os principais polos afetados tem sido os que tocam diretamente aos trabalhadores, estudantes e a comunidade, através do congelamento das contratações, arrocho salarial, políticas de permanência estudantil que não acompanham a demanda e o aumento do número de alunos cotistas, e dos cortes de verba para os projetos de extensão.

O cursinho SEU de Franca, que atende 280 estudantes da cidade, assim como os outros cursinhos da Unesp, além de ter recebido corte de bolsas, corte de verbas para material didático e materiais básicos de papelaria, está sendo ameaçado de despejo e, consequentemente, corre o risco de não continuar existindo.

O desmonte dos cursinhos já vem desde o início de 2014 e continua desde então, quando sofreram expressivos cortes de bolsas (ocursinho CAUM de Marília, por exemplo, teve o total de bolsas reduzidas de 23 para 14 e, nesse ano, para 12). Situação semelhante ocorre com os Restaurantes Universitários. Em Franca, a partir do mês de agosto as refeições passarão de R$R3,00 para R$4,00, sem haver contratação de funcionários, aumento do número de refeições, nada. Em Jaboticabal o R.U. foi fechado para o jantar. Em Marília devido a problemas de saúde, sobrecarga de trabalhos e consequente afastamentos de funcionários, o RU também está fechado durante a janta. Em Araraquara as obras de reforma ficaram paradas após a empresa que ganhou a licitação falir e deixar os trabalhadores sem salário, e por aí vai.

Diante de todo esse cenário, os estudantes de Franca dão exemplo para o movimento estudantil estadual da Unesp e fazem a segunda paralisação no ano (a primeira ocorreu no dia 20 de maio). Durante o dia de paralisação haverá Grupos de Discussão sobre a luta do Cursinho Popular, a democratização do acesso ao R.U. como garantia de permanência e ainda Grupo de Discussão sobre opressões dentro do movimento estudantil, importante iniciativa no sentido de tornar orgânico o combate ao machismo, racismo e LGBTfobia no cotidiano e lutas do movimento estudantil.
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