Às escondidas, após ter sido derrotado pela luta contra o fechamento de escolas, protagonizada pelas ocupações secundaristas nas escolas de todo estado de SP (e do país), Alckmin implementou o fechamento de diversas salas de aula, alegando "baixa demanda".
Neste ano, a caótica atribuição de aulas demonstrou a que levaria essa política. A situação de subemprego de diversos contratos para os não efetivos é dramática, de modo que uma parcela poderá trabalhar no máximo 9hrs por dia, recebendo apenas por isso. Ou ainda, quando conseguem atribuir suas 20h, muitos professores estão tendo que quase pagar para trabalhar, tendo que se deslocar algumas vezes entre 6 escolas, em um ano onde o transporte público acumula aumentos consecutivos e corrói os salários.
Aulas iniciarão em São Paulo com professores estáveis em subempregos
Enfrentam filas enormes, de horas esperando alguma vaga remanescente dos efetivos, como um "step" mal remunerado do Estado, que tem que cobrir aulas em diversas escolas. Uma forma de dividir a categoria e evitar a criação de concursos para que esses professores possam se efetivar.
Uma situação que aflige a própria vida desses professores, que não tem certeza se terão emprego ou recursos para ir ao trabalho, e se alimentar que seja, ou se terão que encontrar outras formas de remuneração.
É necessária a luta imediata dos professores, alunos e toda população pela reabertura das salas de aulas fechadas para que nenhum professor fique subempregado e nenhum aluno em péssimas condições de aprendizagem! Que a Apeoesp organize um ato massivo na da Secretaria de Educação contra o fechamento das salas nesta sexta!
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