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Estudantes realizam ato pela permanência dos ambulantes na UFRN
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A UFRN acabou de voltar de férias nesta segunda (27) e já teve a manhã marcada por um ato nas galerias da Reitoria onde os estudantes rechaçaram o ato da Administração Central de expulsar os trabalhadores ambulantes que vendem alimentos em corredores e paradas de ônibus na universidade.

Os próprios ambulantes estiveram presentes a atividade e relataram a necessidade de continuar vendendo comida para assegurar a sobrevivência neste momento de crise onde a economia entra em recessão, o desemprego aumenta e os preços dos alimentos sobem. “Eu sou um trabalhador e estou trabalhando para sustentar minha família” – resumiu um ambulante.

Militantes e de várias organizações estudantis e políticas como UNE e ANEL, estiveram presentes e foram taxativos em defender a permanência dos ambulantes. A estudante de mestrado em Biologia e militante da LSR/PSOL, Aretha Melo, falou da importância dos ambulantes para a permanência do estudante na universidade. “Nós temos um dos Restaurantes Universitários mais caros do Brasil e muitas vezes o preço praticado pelos ambulantes permite que o estudante possa fazer as refeições na universidade, esse é um elemento importante da permanência estudantil”, defendeu Aretha.

Daniela Araújo que é estudante de Educação Física e Coordenadora Geral do DCE pela Oposição relatou experiências de agressão de donos da cantina de seu setor contra estudantes e afirmou que as clausulas do contrato das cantinas não são cumpridas. “O que existe de ilegalidade são os empresários não cumprirem o contrato com a universidade, não os ambulantes tirarem seu sustento do trabalho honesto”, disse Daniela. O funcionamento das cantinas na universidade hoje é marcado por não atender a clausula do “melhor preço”, nem abrirem no horário exigido pelo contrato de concessão.

“Em um momento de crise onde o feijão está mais caro no prato do trabalhador a atitude da Reitoria de expulsar os ambulantes é um crime, é a negação do projeto da universidade popular”, essa é a interpretação de Modesto Neto, que é militante da Nova Práxis/PSOL e estudante de Ciências Sociais. Os estudantes ainda fizeram uma intervenção em atividade institucional do PIBID e agendaram uma reunião com as autoridades universitárias para tratarem do tema.

A luta pela permanência dos ambulantes na universidade continua para além do ato. Outras atividades e intervenções políticas estão sendo articuladas pelos estudantes no intuito de reverter a decisão da Reitoria. O certo é que no caso de remoção forçada dos ambulantes os estudantes se mostraram dispostos a agir intervindo e registrando possíveis casos de agressão.

Texto enviado por Modesto Neto

http://www.modestoneto.com.br/

 
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