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VIOLÊNCIA POLICIAL
Polícia truculenta ataca manifestantes em ato da saúde no Rio
Alexandre Azhar

Manifestantes pacificamente reivindicando salários atrasados e lutando contra os manicômios em frente à Prefeitura foram atacados pela polícia no Rio de Janeiro, com cassetetes e gás de pimenta.

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Um ato pacifico de servidores do municipio, usuários e familiares da saúde da família e saúde mental hoje no Rio de Janeiro em frente a Prefeitura foi interrompido nesta tarde pela polícia, que investiu violentamente contra a multidão, que continha muitas crianças e adolescentes, atacando-os, inclusive, com gás de pimenta e pauladas.

O ato de hoje, além de denunciar o sucateamento da saúde pelo governo Crivella, que atrasa salários e fechou inúmeras Clínicas da Família, é também parte da luta de famílias e trabalhadores da saúde contra os destratos aos pacientes psiquiátricos no sistema de saúde mental, ainda mais atacado e sucateado pela prefeitura.

A saúde pública do município do Rio de Janeiro está sob grave ataque na prefeitura que Crivella, que tem promovido um desmonte e desabastecimento de um setor do qual dependem milhões de cariocas pobres, e que é seu direito. Em meio ao não pagamento de salários e fechamento de clínicas, a saúde mental sofreu de forma particularmente brutal. O fechamento de residências terapêuticas, CAPS e CAPSad são parte de como a população que sofre de doenças mentais e dependências químicas está sobre ataque na regência do Prefeito-Bispo, e o desuso com estas instituições contribui para o desamparo desta mesma população, especialmente entre os mais pobres.

A política manicomial desumana e eugenista e que já deixou cicatrizes profundas na história brasileira nunca desapareceu completamente da atitude da burguesia de como lidar com a saúde mental do povo, e conforma rescindem as opções e a infraestrutura para os cariocas afligidos por distúrbios mentais, cresce a possibilidade do ataque desta sombra mórbida sobre muitos abitantes do Rio, para o temor destes, como de suas famílias e trabalhadores da saúde.

Leia também: Porquê o objetivo de Crivella é acabar com os atendimentos do CAPSad?

Esse tratamento higienista e elitista para com os pobres se reflete na atitude de desprezo da prefeitura em relação à saúde mental, tal como seu sucateamento da saúde pública em geral mostra o desprezo com os pobres.

Crivella, que desperdiça o dinheiro público com viagens e o distribui entre suas igrejas agora rouba os fundos da saúde, e ainda se esconde na prefeitura, atrás da agressividade da polícia para fugir dos trabalhadores e famílias que demandam dele o que é deles por direito: a saúde pública de qualidade e que trate humanamente da população do Rio.

 
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