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O DRAMA DE UMA REACIONÁRIA NA UERJ
Sara Winter, seguidora de Bolsonaro, fica perplexa ao ver denúncias de racismo e machismo na UERJ
Redação

Afirmando ser a mais nova aluna da UERJ, Sara Winter passeia pela universidade e se choca com as centenas de denúncias contra o machismo, racismo e homofobia. Além disso, ela rasga cartaz sobre o direito ao aborto.

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Sara Winter, conhecida por ser "ex-feminista" e agora apoiadora assídua de Jair Bolsonaro, foi até a Universidade Estadual do Rio de Janeiro e filmou diversas frases escritas pelos alunos denunciando o racismo, repressão policial, machismo e LGBTfobia. Logo no início, Sara se tornou popular por já compartilhar de muitas ideologias fascistas, quando por exemplo, adotou o nome da alemã nazista Sarah Winter, como seu nome artístico. Além disso, já era uma grande entusiasta de Plínio Salgado, o fundador do integralismo no Brasil.

Ou seja, desde sempre Sara Winter se jogou na mídia como uma grande personagem, dotada dos mais contraditórios e fascistas debates possíveis.

Hoje (30), Sara Winter gravou dois vídeos enquanto andava pela UERJ. Em um deles, ela se mostra perplexa ao ver frases escritas nas paredes da universidade. Durante o vídeo, ela não se cansa de mostrar sua postura, muito coerente com seu ídolo Bolsonaro, deturpada e moralista sobre o contexto no qual as frases são escritas. Sara destila todo seu racismo, enquanto se choca com frases que denunciam o ambiente racista que é a universidade e o aparato policial como forma de promover o genocídio da população negra.

Outras frases, que exaltam figuras das religiões de matrizes africanas também não escapam do moralismo e conservadorismo de Sara: sem ao menos saber, ela continua se chocando com a palavra "Exú", reforçando toda a intolerância religiosa.

E termina dizendo que "aqui tem coisas que a gente não acredita que tem numa universidade pública". Obviamente, violência machista, policial, racismo, lgbtfobia são coisas que não existe na cabeça de Sara, mas são constantes batalhas que travam exaustivamente os setores contra estas opressões, tão latentes também no ambiente universitário. Inclusive na UERJ, uma das universidades com maior número de alunos negros.

Em outro vídeo, a fã de Bolsonaro encontra um cartaz sobre a luta das mulheres pelo aborto legal, seguro e gratuito, e depois de verificar se ninguém a via fazendo isso, ela rasga o cartaz e diz que não permitirá que isso aconteça. A luta a favor da escolha por um aborto seguro, em condições adequadas e gratuito, é um dos maiores eixos pela emancipação feminina e o que de fato não pode acontecer é que 4 mulheres morram por dia nos hospitais brasileiros devido à abortos clandestinos.

Sara Winter, com sua reviravolta do "feminismo" e nazismo, para o conservadorismo religioso, moralismo e fascismo, não se acanha em colocar a público a verdadeira piada que ela insiste em criar todos os dias.

Veja abaixo os vídeos publicados por Sara Winter no Facebook:

Sara Winter rasgando cartaz feminista sobre direito ao aborto

Sara Winter se choca com denúncias de racismo, LGBTfobia, machismo e repressão policial na UERJ

 
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