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CASO MALDONADO
Amarildo e Santiago: o que temos a dizer sobre nossos assassinados políticos?
Amanda Navarro
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Após uma intensa mobilização de escala internacional em torno do desaparecimento de Santiago Maldonado, jovem artesão de 28 anos, que estava ao lado da luta do povo Mapuche. Desaparecido desde 1 de setembro, Santiago foi encontrado em um Rio na Patagônia Argentina. Diversas buscas no local já haviam ocorrido, mas o corpo apareceu somente agora.

No Brasil, são muitos casos como de Santiago. Amarildo, um pedreiro carioca, também ficou desaparecido e seu corpo nunca foi encontrado, sendo que última vez que Amarildo tinha sido visto foi entrando em uma viatura policial.

Amarildo e Santiago escancaram a forma como o Estado burguês age utilizando seu aparato repressivo policial especializado em matar os povos pobres, que de alguma forma se mobilizam contra o regime. Através das mais variadas formas, que se diferem no brasil e na argentina, o estado burguês age em prol da manutenção de seu regime.

O caso Maldonado e o caso Amarildo deixam muitas lições em torno do quanto devemos nos organizar em defesa de nossas figuras que são perseguidas e assassinadas por questões políticas. Esses casos mostram que a verdadeira face do Estado burguês contra trabalhadores e minorias que resistem.

O caso Amarildo não pode ser esquecido, assim como Maldonado. Amarildo era um trabalhador negro, morador das favelas do rio de janeiro, que foi assassinado por policiais, fruto de um genocídio sistemático que o Estado burguês promove contra a população no brasil, principalmente o povo negro. Maldonado, na Argentina, estava conectado a liga indígena, que são constantemente perseguidos pelos latifundiários argentinos.

Não deixemos nos esquecer das lições que nos deixam Maldonado, Rafael Braga, Amarildo e Fernando. Todos eles tem algo em comum: assassinados pelo Estado burguês e seus mecanismos de repressão

 
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