A decisão foi tomada, passando por cima da tentativa do presidente do sindicato, Benicio Custódio, o Gryllo, em tentar segurar a greve. Em uma postura arbitrária, mandou fechar os portões para evitar que rodoviários que defendiam a paralisação, e integram a CSP-Conlutas, participassem da assembleia, o que não deu certo.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Sindicato patronal (Urbana-PE) que previa o reajuste de 9,5% nos salários e 27,6% no tíquete alimentação.
Os rodoviários reivindicam reajuste de 30% nos salários, que repõe as perdas salariais, e pedem o recebimento do tíquete alimentação no período de férias profissionais.
“Quero parabenizar os trabalhadores pela vitoriosa aprovação ao movimento grevista, mostramos que a força está na decisão da categoria. A CSP-Conlutas estará presente para apoiar essa luta que será dirigida pelos trabalhadores”, destacou o dirigente da Central em Pernambuco, Aldo Lima.
Urbana-PE tenta intimidar os trabalhadores
A Urbana-PE soltou um comunicado declarando que “não medirá esforços para evitar a interrupção do serviço de transporte público de passageiro”. Para os rodoviários organizados pela CSP-Conlutas, o objetivo da empresa é de intimidar os trabalhadores a aderir à greve.
Uma nova reunião com os trabalhadores foi marcada para essa segunda-feira (13), às 15h, para organizar o movimento e definir as ações para a data.
Fonte: CSP-Conlutas
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