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PORTO ALEGRE
Em assembleia histórica, trabalhadores da Carris entram em estado de greve
Redação Rio Grande do Sul

Neste sábado (07) uma grande assembleia dos trabalhadores da Carris, organizada pela Comissão de Funcionários, reuniu 573 pessoas e deliberou estado de greve. A decisão sinaliza que os rodoviários vão aprofundar a mobilização contra a privatização nas próximas semanas, se ligando também às greves dos municipários e dos trabalhadores em educação do estado.

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De um total de 2,1 mil trabalhadores da Carris, 573 pessoas estiveram na assembleia da Companhia neste sábado para organizar a luta contra a privatização. Atos, abaixo-assinado, seguir com as panfletagens, além ações na justiça e no Ministério Público foram alguns dos encaminhamentos. O estado de greve é uma deliberação que não implica imediatamente na paralisação das atividades na Companhia, mas que demonstra a disposição dos trabalhadores de lutar contra os ataques de Marchezan e a privatização que o tucano quer impor.

A forte mobilização da categoria chamou atenção da repressão. Uma viatura da Guarda Municipal aguardava os rodoviários e rodoviárias na chegada da assembleia, sob alegação de verificar se tinha algum cunho político aquela reunião, o que é evidente. Armados, os policiais acompanharam toda a reunião, sem reprimir fisicamente os trabalhadores mas sendo parte de uma perseguição política pela qual os trabalhadores rodoviários da Carris e das empresas privadas já passam.

Veja mais: "Entregue a gestão aos trabalhadores" responde cobradora da Carris a Marchezan

Os rodoviários da Carris são um grande exemplo para toda a categoria. É fundamental que os trabalhadores das outras empresas também se organizem para lutar contra a privatização, além de apoiar os municipários contra Machezan e os professores e servidores contra Sartori. É essa unidade que pode parar a cidade, retomar o caminho aberto pela greve geral do dia 28 de abril e derrotar Marchezan, impondo junto a isso, derrotas para a patronal das empresas privadas, grande interessada na entrega da Carris e no fim da histórica vanguarda da Companhia.

A frente parlamentar em defesa da Carris também esteve presente, assim como outros movimentos e apoiadores. No total a assembleia reuniu mais de 500 pessoas.

O estado de greve da categoria é uma decisão tomada no marco de fortes greves de municipários, trabalhadores em educação do estado e outros servidores estaduais, como os da Procergs. A força da unidade de todas essas categorias em luta pode derrotar Sartori e Marchezan.

A agenda completa de atividades deve ser divulgada nos próximos dias. Além das atividades encaminhadas na assembleia, os rodoviários também construirão blocos nas manifestações da greve dos municipários e professores.

 
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