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GREVE DA EDUCAÇÃO NO RS
Mais de dez mil em grande ato unificado dos servidores contra Sartori
Redação Rio Grande do Sul

Com mais de dez mil pessoas, o ato dos professores, unificado com outras categorias, ocorrido hoje em Porto Alegre demonstra não só a grande disposição de luta por parte dos educadores, mas também o crescente apoio popular que a mobilização vem conquistando a cada dia. A categoria segue em greve por tempo indeterminado, pelo pagamento integral dos salários parcelados e contra o pacote de privatizações que Sartori (PMDB) quer impôr ao povo gaúcho.

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Após a assembleia ocorrida hoje, 29, que reuniu mais de dez mil trabalhadores da educação para votar, unanimamente, pelo prosseguimento da greve que já dura mais de vinte dias, os professores do RS realizaram um grande ato na capital gaúcha. Com o apoio de diversos outros setores, como os trabalhadores dos Correios, que também permanecem em greve, além de estudantes secundaristas, rodoviários e do Comitê da UFRGS em apoio à greve, o ato seguiu do Gigantinho até o Glênio Peres, no coração da capital.

Lá ocorreram intervenções de representantes de algumas categorias e sindicatos, demonstrando solidariedade à importante luta travada pelos educadores do estado. Após isso, o ato seguiu para a frente de um Piratini completamente cercado pela tropa de choque, exigindo do governador não somente o pagamento de todos os salários atrasados, bem como dos juros incidentes sobre o atraso, mas também que Sartori recue com seu pacote de privatizações. O governador pretende aprovar a todo custo a privatização de empresas essenciais, como a CEEE, a CRM e a Sulgás, além de mover também reiteradas ameaças de entregar o Banrisul aos empresários.

O ato de hoje faz cair por terra o ardil de mentiras e distorções operado pela grande mídia do estado, que tenta apresentar uma greve menor do que realmente é e sem apoio popular, uma greve que somente existe nas páginas de seus jornais e não na realidade. Os mais de dez mil trabalhadores da educação, a votação unânime pela continuidade da greve, os setores de juventude e os demais trabalhadores que se fizeram presentes no ato de hoje, demonstram a grande força da luta e o amplo apoio popular que esta vem ganhando.

Enquanto Sartori permanece resistindo em dialogar com a categoria e segue afastado por stress, descansando em um luxuoso e chique hotel, pago com os recursos do estado, a luta tem se intensificado a cada dia. O ato de hoje foi uma grande demonstração de força por parte dos educadores e só não foi ainda maior, com uma presença ainda mais massiva dos trabalhadores, pelo fato de que a direção central do CPERS se negou a realizar a manifestação no fim da tarde, horário em que tais setores se veriam livre para participar. Nós, do Esquerda Diário e do movimento Nossa Classe, viemos insistindo na necessidade de que o ato ocorresse em tal horário, exigência completamente ignorada por parte da direção central.

O ato foi, como dito, uma grande demonstração de força por parte da categoria, mesmo diante da possibilidade de ter sido ainda maior, se realizado no fim do dia. A greve segue firme, pelo pagamento integral dos salários e juros parcelados e contra o pacote privatizador de Sartori. Trata-se de um luta de todos nós, que deve, cada vez mais, tornar-se uma grande causa popular.

{}Foto: Fernando Gomes/ agência RBS

 
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