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METRÔ SP
É necessário fortalecer a luta contra as demissões no Metro de SP
Marília Rocha
diretora de base do Sindicato dos Metroviários de SP e parte do grupo de mulheres Pão e Rosas
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Ontem foi realizado um ato na estação da Sé contra os treinamentos dos Supervidores de Segurança (SSE) no tráfego, contra as demissões que o Metrô vem realizando e também contra a privatização e a terceirização das bilheterias, da manutenção e de todos os setores.

No ato foi lançado o plebiscito contra a privatização e por um Metrô público, estatal e de qualidade, que teve grande apelo na população, com várias pessoas manifestando sua opinião.

Depois do ato, uma comissão composta por alguns operadores de trem e coordenadores do sindicato, foi até o edifício Cidade II (prédio administrativo do metrô) e foi recebida por representantes da empresa.

Foi protocolada uma carta onde se manifesta o descontentamento dos operadores de trem como treinamento dos SSEs, nos colocamos contra tal treinamento e reiteramos que haverá mobilização frente a eventuais novas tentativas da empresa de realizá-lo.

Foi protocolado também um abaixo assinado contra as demissões com mais de 600 assinaturas, que foi uma iniciativa dos trabalhadores da estação Sé, impulsionada fortemente pelo Movimento Nossa Classe em diversas áreas da categoria.

Reforçamos que a categoria se posicionou contra as demissões que a empresa tem feito com a argumentação de "baixa produtividade", mas que na verdade tem atingido principalmente companheiros que cumprem com suas funções apesar dos problemas de saúde que têm. Além disso, o abaixo-assinado tem como eixo também se posicionar contra a demissão dos dois companheiros que estavam em treinamento para OTM I (Operador de Transporte Metroviário I, que atendem ao público nas estações) na estação Sé e Barra Funda.

Os dois funcionários demitidos tiveram ótimas notas na avaliação, porém foram demitidos após participarem da mobilização de retirada do uniforme, que foi decidida em assembleia e acatada pela maioria da categoria. Deixamos claro na reunião que o Metrô está usando os dois companheiros como "bode expiatório" em retaliação à mobilização da categoria, e que isso pode ser considerado como prática anti-sindical. Exigimos que a diretoria do Metrô abra imediatamente negociação e reincorporar e todos os companheiros demitidos.

Precisamos seguir nos mobilizando contra as demissões, contra o treinamento dos SSEs e contra a privatização e terceirização. Para isso é fundamental que a diretoria do sindicato fortaleça o trabalho de base. O abaixo-assinado, por exemplo, poderia ter sido ainda mais forte se tivesse sido impulsionado pelo conjunto da diretoria.

Eu, como diretora, e também o Movimento Nossa Classe seguiremos colocando todas as nossas forças nessas lutas!

 
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