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REPRESSÃO POLICIAL
Após confissão de coronel da ROTA, PM não tarda e reprime festa de jovens da periferia
Redação

Dias depois do novo comandante da Rota (Ronda Ostensiva Tobias Aguiar), uma das tropas mais assassinas da polícia militar de São Paulo, confessar que a atuação policial nos bairros ricos é distinta da forma como abordam os bairros da periferia, testemunhas denunciam brutal repressão a jovens que curtiam baile funk no Parque São Rafael, zona leste de SP. Veja o vídeo abaixo feito pelos moradores.

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A PM agrediu com balas de borracha, bombas, cassetetes, e gás de pimenta jovens que participavam de um baile funk de rua, na tarde deste domingo (27) no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo. No vídeo abaixo, a agressão covarde fica nítida com a imagem de um dos jovens que já estava no chão sendo agredido brutalmente.

Era aniversário do bairro Parque São Rafael, e como poucas oportunidades de lazer que a juventude pobre tem nas grandes cidades, o baile funk foi organizado por eles mesmos através das redes sociais.
"Quando chegou [a polícia] começaram a atirar bomba para todo lado, deram tiro de borracha num menino", contou uma adolescente de 14 anos que participava da festa.

Veja o video das agressões:

Nos bairros ricos, “abordagem distinta” e na periferia, repressão, “autos de resistência” e execuções.

A juventude dos bairros pobres não tem direito nem ao lazer de seus bailes funks e muitas vezes sequer a vida: dezenas de estatísticas mostram que a PM mata indiscriminadamente nas periferias, principalmente a juventude negra.

Confessa o coronel de uma das instituições mais assassinas do mundo: "A gente pega um policial que trabalha numa área de periferia e um policial que trabalha nos Jardins. Já muda. Você pega o policial que trabalha nos Jardins, a forma que ele vai lidar com a comunidade, ou com as pessoas que transitam por lá, é totalmente diferente de um policial que trabalha na periferia. Ele usa a mesma técnica, ele vai trabalhar com a mesma doutrina, mas a forma de se abordar e de se falar com a pessoa é diferente.”

Esta realidade histórica das periferias de SP, que embora confessada descaradamente pela instituição somente há alguns dias, é também realidade comum pelos bairros pobres do país: repressão, agressões, prisões ilegais, mortes por “autos de resistência” e até execuções explícitas.

 
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