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JOÃO DORIA
Após extrapolar sua violência na Cracolândia, reprovação de Doria salta de 39% para 52%
Redação

Pesquisa revela que Doria teve um salto de 13 pontos percentuais no seu índice de reprovação nos meses em que ele, o governador Geraldo Alckmin, ambos do PSDB e a PM, decidiram intensificar sua política higienista demolindo casas e roubando moradores de rua

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(FOTO: Charles Sholl/Futura Press/Folhapress)

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), viu sua taxa de reprovação subir 13 pontos porcentuais – de 39% para 52% – entre os meses de maio e junho, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Ipsos.

A pesquisa do Instituto Ipsos entrevistou 1.200 pessoas em 72 municípios em todo o país entre os dias 1º e 13 de junho. Esse estudo indica que essa elevação saiu dos setores que “não sabiam ou não tinham conhecimento suficiente” para se posicionar quanto ao prefeito, cuja porcentagem caiu proporcionalmente a elevação de sua reprovação (de 45% de indecisos, caíram para 32%)

Ela revela que a alta na reprovação veio logo após o prefeito dar início a uma política repressora ostensiva contra os moradores de rua e usuários de droga da Cracolândia, ao ponto de sonharem tê-la "extinto", assim como a decisão do PSDB de manter apoio a Temer, veementemente defendida pelo prefeito e pelo governador de São Paulo.

Relembre o caso: Doria destrói imóveis na Cracolândia com moradores dentro e deixa feridos

Nesse período, Doria, junto a Alckmin e sua Polícia Militar, não apenas expurgou os usuários da Cracolândia (por algum tempo), como criou novas "mini-cracolândias", onde buscaram coroar a sua política higienista nojenta demonstrada quando derrubaram os imóveis com moradores dentro, dessa vez destruindo barracos e roubando pertences dos moradores com inverno assombrando as noites dessas pessoas.

Pouco depois, vimos a região da antiga cracolândia, no cruzamento da Rua Helvetia com o Alameda Barão de Piracicaba, ressurgir com a volta dos usuários. A política "inovadora", como ousou dizer o prefeito, resultou em um fiasco sob o custo não apenas do aumento da reprovação de Doria, mas de uma violência desumana e impiedosa às pessoas em situação de rua e dependência química.

Pode te interessar: O fracasso da política higienista de Doria

Como já afirmamos em outro artigo "a "inovadora" forma dos tucanos lidarem com o problema da dependência química em crack é "encher de porrada" os usuários em todos os cantos da cidade até que eles "se convençam" a fazer um tratamento. Essa forma de lidar com a questão é unanimemente rechaçada por psicólogos, assistentes sociais, médicos e todos que estudem e lidem com a questão de usuários de drogas e dependentes químicos. Isso não tem a menor importância para Alckmin e Doria, cujo real interesse é a sua política de higienização do centro para atender às necessidades de especulação imobiliária."

 
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