O ministro também não acatou o pedido de prisão de Aécio feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em delação premiada à PGR, o empresário Joesley Batista, da JBS, entregou gravação na qual o senador tucano pedia R$ 2 milhões, que, segundo investigadores, seria propina. A defesa de Aécio alega que o dinheiro seria um empréstimo e não teria irregularidade.
O senador também é alvo de outras investigações no Supremo. O tucano é acusado pelos crimes de corrupção e obstrução de Justiça. Aécio também está afastado da presidência do partido.
Em um dia em que trabalhadores do país inteiro se mobilizam contra o governo golpista de Temer e suas reformas que atacam nossos direitos, o perdão a um emblemático político corrupto e defensor desses mesmos ataques por parte do judiciário é mais uma amostra de que esse regime, seja por meio dos parlamentares e do executivo, seja por meio do judiciário, está a serviço da defesa dos capitalistas e contra nossos interesses.
Somente uma resposta independente dos trabalhadores, com seus próprios métodos e lutando por uma Assembleia Constituinte pode colocar uma perspectiva para além desse cenário em que os "de cima" decidem por nós e para que nós paguemos enquanto eles continuam com seus crimes.
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