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AUDIÊNCIA PUBLICA - METRÔ
Metroviários realizam Audiência Pública contra privatização do transporte
Redação
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Hoje na Assembleia Legislativa de SP (ALESP) aconteceu a Audiência Pública contra a Privatização do Metrô de SP, organizado pelo Sindicato dos Metroviários e o Deputado Carlos Gianazi (PSol- SP), teve a participação para além de metroviários das linhas e manutenção, movimentos sociais de moradia do Jardim União, a presença de Guilherme Boulos pelo MTST, centrais sindicais como CSP-Conlutas, CUT, CTB e Unidos pra Lutar, deputados e vereadores do PT, PC do B e PSOL, além de representantes de outras organizações como o MRT, Mais e o PSTU, entre outros que apoiam a luta contra a privatização.

Assista intervenção de Guilherme Boulos do MTST

A privatização que avança no Metrô de SP agora com Geraldo Alckmin decidindo manter o calendário do leilão da concessão das linhas 5-Lilás do metrô e 17-Ouro do monotrilho (leilão este que está marcado para o dia 4 de julho), vendendo-os com o valor mínimo de R$ 189,6 milhões, para um período de concessão por 20 anos, irá precarizar o transporte da cidade e prejudicar ainda mais a população com piores serviços e aumento de passagens. Os consórcios vencedores irão cuidar apenas da manutenção e da operação comercial das linhas, sem custos de construção.

Assista intervenção de Felipe Guarnieri, operador de trem da Linha 1 Azul.

Para Felipe Guarnieri "Com a venda destas linhas estatais às grandes empresas, seguirão sendo aprofundadas as péssimas condições do transporte público em SP para a população que já sofre com o sufoco cotidiano no Metrô, mas também aprofunda as condições de trabalho dos trabalhadores do transporte que irão perder seus empregos para seguir enchendo os bolsos de políticos e empresários de corrupção. A privatização do Metrô nada mais é do que a garantia de continuidade do caixa 2 tucano nas próximas eleições. Os metroviários devem seguir esta luta contra a precarização dos transportes junto a luta nacional, para que não somente Temer caia, mas junto com ele as reformas trabalhista e da previdência. As centrais que demoraram para chamar a greve geral devem fazer uma preparação séria, pois são os patrões e empresários que devem pagar pela crise. Por isso, levantamos a necessidade de uma assembleia constituinte livre e soberana que em primeiro anule todas as reformas, e que possa discutir os principais temas do país como a necessidade da estatização de todo o transporte sob controle dos trabalhadores e da população ".

Intervenção de Plínio de Arruda Sampaio Jr, professor de economia da Unicamp

 
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