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8 de Março inicia com grande marcha em Porto Alegre
Valéria Muller

Uma manifestação convocada pela Via Campesina reuniu milhares contra os ataques do governo Temer e passou por importantes avenidas de Porto Alegre na manhã deste 8 de março. Outras atividades ocorrerão ao longo do dia.

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Foto: Luís Eduardo Gomes/Sul21

A marcha das mulheres camponesas na manhã deste 8 de março reuniu milhares em Porto Alegre. O ponto de partida foi no principal acesso à cidade, a Ponte de Guaíba, passando por importantes avenidas. Ao chegar no centro se somou a outro grupo, em frente ao prédio do INSS para uma protestar contra a Reforma da Previdência.

Além da marcha, um grupo de mulheres do Movimento Nacional de Luta Pela Moradia pendurou em um viaduto próximo à rodoviária uma faixa com os dizeres: "É pela vida das mulheres! Fora Temer!".

Dentro da programação oficial, outras atividades estão sendo convocadas durante o dia na Ocupação Mirabal, na praça da Matriz e também na Assembleia Legislativa. Atividades independentes da programação oficial também estão sendo organizadas.

Nada na programação aponta para a unidade com professoras e professores estaduais, que se reúnem em assembleia às 13h30 no Gigantinho, embora o PT dirija o CPERS e dirija também uma boa parte das atividades do 8 de março ao longo do dia.

Apesar de uma programação agitada e da forte marcha na manhã de hoje, não ocorreram assembleias de base na esmagadora maioria das categorias para discutir e decidir sobre a paralisação. A CUT e a CTB, maiores centrais sindicais do país, embora envolvidas direta ou indiretamente em boa parte das ações do 8 de março em Porto Alegre, não organizaram uma verdadeira paralisação geral a partir dos sindicatos que dirigem.

Nem mesmo o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre, da CTB, que vem de um intenso processo de luta contra os ataques do prefeito Marchezan, principalmente com professoras à frente, não colocou em pauta a adesão da categoria ao chamado de greve internacional. Inclusive a assembleia geral dos municipários está marcada somente para quinta, 09 de março.

Seguimos exigindo que CUT e CTB rompam com a trégua a Temer e os golpistas e organizem de fato a luta contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista e também contra os ataques de Marchezan e Sartori. A tática de desgastar Temer com alguns "dias de luta", para eleger Lula ou outra figura indicada por ele em 2018 não serve às mulheres nem à defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Convocam em palavras uma paralisação no dia 15, mas seguem com mais medo das trabalhadoras e trabalhadores do que dos golpistas. É necessário exigir assembleias de base em cada local de trabalho, e organizar ações também nos locais de estudo, para garantir uma verdadeira paralisação geral da classe trabalhadora com apoio de toda a juventude, como início de um plano nacional de lutas contras os ataques.

 
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