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PROFESSORES SÃO PAULO
DENÚNCIA: Relatos de professores sobre a atribuição de aulas em SP
Ana Paula

Reunimos os relatos de alguns professores efetivos, e recém-ingressos, sobre a atribuição de aulas hoje no Estado de São Paulo. A matéria é parte de um especial do Esquerda Diário sobre a situação do professorado paulista. Mande seu relato também!

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Conforme publicamos, a situação do professorado paulista em 2017, segue sendo calamitosa. O governo fez um chamado do concurso realizado em 2013, no qual solicitou inúmeros exames, e sem qualquer justificativa suspendeu a posse, deixando de fora da atribuição parte significativa dos novos ingressantes.

Não satisfeito em constranger, e humilhar os professores, ainda aumentou o número de alunos por sala, levando ao fechamento de turmas, a exemplo disso, a escola mais central da cidade de Santo André contará com 11 salas a menos esse ano. Isso implica invariavelmente n qualidade do ensino público e na jornada do professorado, que antes lecionava em apenas uma escola, e agora terá de participar de uma nova atribuição para composição de jornada, ampliação, sem contar os professores que ficaram adidos, ou seja, aqueles que não conseguiram uma aula sequer em suas escolas sede.

Publicamos abaixo o relato de alguns professores sobre atribuição, que não se encerra apenas em não conseguir compor jornada em sua escola, mas também na denúncia do assédio das diretoras, que os obrigou a ficar com salas, em horários que não queriam.

Elaine Maciel, professora da rede pública em Santo André:
“Na EE Prof José Augusto de Azevedo Antunes, em Santo André, o dia de atribuição de aulas já começou complicando a vida dos professores. Com a política velada de reorganização a todo vapor, o Governo do Estado continua seu plano de precarização do ensino público com o fechamento de salas. No Antunes, foram duas salas fechadas neste ano, forçando seis professores a completar jornada em outra escola. Em contraposicão, restam treze salas em toda a escola. As turmas de ensino médio estão todas lotadas, com 44 alunos, e ainda há uma lista de espera, para o 1o ano, de mais de 20 alunos.”

Viviane F., pelo Facebook:
“A escola onde escolhi o cargo tinha 4 vagas para carga inicial, mas a mesma está encerrando as atividades de Fundamental 2 e médio. Então ficamos todos adidos”

Vanessa M. pelo Facebook:
“Opaaa bom dia para quem passou por uma pericia
Uma suspensao
Um apto
Uma posse
Uma atribuição
E ficouuu adida”

C.A.S. em sua página no Facebook:
“COMUNIDADE DO CLOTILDE PELUSO: CONFIRMADO! O NÚMERO DE SALAS É ESSE MESMO: 13 MANHÃ, 12 TARDE E 1 NOITE. DURANTE MINHA ESCOLHA DE JORNADA, MAIS UMA VEZ A DIRETORA USOU DE ABUSO DE AUTORIDADE. ME CHAMOU DE RIDÍCULO E DISSE Q "NUNCA TIROU LICENÇA" , JOGANDO NA MINHA CARA Q JÁ PRECISEI TIRAR LICENÇA. LICENÇA SAÚDE Q POSSO TIRAR POR LEI. SÓ UM RECADO PRA VC, "SENHORA DIRETORA" ROSÂNGELA : QUEM PAGA MEU SALÁRIO É O GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. E OUTRA: EU SOU PROFESSOR EFETIVO. VC NEM EFETIVA É.”

Marcella Campos, professora da rede pública na Zona Norte de SP, e militante do MRT:
“ Todo começo de ano a apreensão e ansiedade pré atribuição de aulas pioram. Isso porque o governo vem aprofundando a cada ano o fechamento de salas de aula e mudando constantemente as regras. Consequência disso é professores sem aula ou tendo que se dividir em 3, 4 escolas.
Na diretora de ensino norte 2 a atribuição começou exatamente assim. Notícias e mais notícias de fechamento de salas em várias escolas. Em algumas com o número alto de 6, 7 e até 9 salas fechadas. Enquanto isso também chegam notícias de fila de espera para matrículas e alunos sem vaga. Essa conta do governo não fecha, óbvio”

 
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