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CRISE POLÍTICA
STF que escolherá o relator da Lava Jato, afirma Temer
Redação

Depois de colocar seus principais assessores para dizer a imprensa que ele nomearia correndo um novo ministro e assim tentando emplacar que algum pau-mandado controlasse a Lava Jato, Temer teve que aceitar que será o STF a decidir o relator da Lava Jato.

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Após muitas especulações, política de bastidores, guerra de editoriais e declarações nesse "parlamentarismo clandestino" de ações e declarações cifradas, acidentes que geram suspeitas atual modalidade principal da política nacional, Temer indica que aceitará que o STF decida quem será o relato.

Michel Temer confirmou ontem no velório do ministro Teori Zavascki que somente depois que a Corte decidir quem assumirá a relatoria da Operação Lava Jato nomeará novo ministro (que participará da votação das hipotéticas condenações).

"Só depois que houver a indicação do relator", disse Temer durante o velório de Teori, em Porto Alegre. O ministro morreu em um suspeito acidente aéreo na quinta-feira, em Paraty, no litoral do Rio. Temer tinha escalado seu braço direito Moreira Franco para lançar a hipótese da presidência nomear novo ministro como relator, e outro íntimo colaborador, Padilha confidenciou feliz e contente como a morte dava tempo ao governo.

No entanto, apesar a hipótese não prosperou, a ideia não caiu bem e gerou reação dos principais meios de comunicação, bem como ampla rejeição popular, segundo pesquisa 83% das pessoas acham que Teori foi morto e a queda do avião não foi um acidente.

Antes mesmo da declaração, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, dava sinais de que vai remeter os processos da Lava Jato a um dos atuais integrantes da Corte. O mais provável, na visão de fontes que integram o tribunal, é que um dos ministros da Segunda Turma do STF - responsável por analisar as ações da operação - seja escolhido por meio de sorteio para herdar a relatoria.

Compõem a Segunda Turma e, portanto, poderiam assumir a relatoria os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e o decano do tribunal, Celso de Mello. Uma cadeira ficou vaga com a morte de Teori. O Globo advoga abertamente para que Fachin assuma essa vaga e a relatória seja entregue a ele.

Agora a disputa se centra em quem será o relator e como influenciar ele ou ela, na batalha de bastidores e urdiduras do planalto central.

Com informações da Agência Estado

 
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