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PARALISAÇÃO NACIONAL
Bancários da Caixa de SP presentes no dia 29, mesmo sem preparação do sindicato
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Nessa manhã do dia 29, como parte do dia nacional de paralisações e atos contra o ajuste fiscal do governo Dilma, os bancários da Caixa se fizeram presentes realizando protestos e retardando a abertura das agências para o público, dialogando com a população sobre a importância de unir todos os trabalhadores contra as MPs 664 e 665, contra o PL 4330 e demais medidas que tentam descarregar a crise sobre as costas do povo trabalhador.

Depois dos protestos que os trabalhadores organizaram de forma independente no último dia 15 de abril, quando o sindicato dos bancários “brilhou por sua ausência”, hoje a pressão na base obrigou os sindicalistas a “mostrar serviço”, parando diversas agências na região da Av. Paulista e também no centro da cidade, tanto da Caixa como de bancos privados como Itaú, Bradesco e Santander.

No centro a principal ação do sindicato foi o trancamento do Prédio da Sé, não à toa um local onde a oposição tem um forte trabalho de base e o questionamento à direção oficial governista é generalizado.

Os bancários do movimento Nossa Classe e da frente Avante Bancários, assim como diversos ativistas independentes, militantes do MNOB (PSTU) e diretores da Apcef e do Sindicato estiveram presentes na ação.

Os militantes do Nossa Classe e do Avante fizeram falações reivindicando a presença do Sindicato trancando uma concentração importante da Caixa, sem deixar de questionar a postura ambígua da diretoria petista no Sindicato, que se negou a convocar uma assembleia para garantir uma verdadeira paralisação de toda a categoria.

Segundo Edison Urbano, representante de base da Caixa, "também exigimos que o Sindicato se responsabilize para que nenhum trabalhador sofra qualquer tipo de retaliação pela participação no protesto".

E completou: "Na agência Sete de Abril, assim como outras agências menores da Caixa, também coube à organização direta dos próprios trabalhadores realizarem protestos como parte do dia nacional de luta, frente à ausência do sindicato.
O que se mostrou, mais uma vez, é que havia e segue havendo disposição de luta na base da categoria, e é obrigação do Sindicato organizar os trabalhadores para que esse potencial possa se efetivar em ações contundentes, à altura de barrar o ajuste fiscal e todas as medidas de ataque do governo e dos patrões contra a classe trabalhadora".

 
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