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AUMENTO DA PASSAGEM
Aumento acima da inflação para integração no transporte em São Paulo
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

De acordo com a Folha de São Paulo, depois de definirem juntos o congelamento da tarifa básica de ônibus, metrô e trens da CPTM em 3,80 em 2017, João Doria e o governador do Estado, Geraldo Alckmin anunciaram nesta feira o aumento acima da inflação na integração e nos bilhetes temporais. Estas tarifas passam a valer a partir de 8 de janeiro.

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O congelamento da passagem de ônibus para o ano que vem foi prometido pelo Dória logo depois da eleição, medida tomada, após um momento de mal estar com o governo do Estado. Nesta sexta, o governador citou a crise econômica para justificar a manutenção das tarifas em R$ 3,80.

A integração entre os ônibus e mêtro/CPTM será reajustada de R$5,92 para R$6,80, um aumento de 14,8% - acima dos 7,25 da inflação projeto para o ano. O Bilhete Único Mensal aumentará de R$ 140 para R$190. Essa modalidade vale apenas para uso exclusivo de ônibus ou metrô. Cerca de 455.303 usuários por dia serão afetados com este aumento. Em relação ao tiquete mensal que integra ônibus e metrô e CPTM passará de R$ 230 para R$ 300, aumentando para 30,4% e o Bilhete 24 horas passará a 15 reais.

O Bilhete Mensal exclusivo, com o aumento, vai ter como mínimo estabelecido de 50 viagens, já o Bilhete 24 horas vai compensar para aqueles que fazem quatro viagens por dia. Já o passageiro que usa a integração ônibus e metro duas vezes vai passar a gastar R$ 13,60 por dia. Dória e Alckmin também decidiram acabar com a modalidade semanal do bilhete.

Mesmo que Dória e Alckmin, com a ajuda da mídia, tentem manipular a opinião pública com a declaração de que congelaram as tarifas, esse aumento da integração no transporte coletivo de São Paulo atinge diretamente os trabalhadores.

Enquanto a grande maioria da população de São Paulo sofre com mais este ataque, os grandes empresários de ônibus vão enriquecer ainda mais com esta medida impopular tomada pelo governador de São Paulo e o novo prefeito da cidade.

É um absurdo que os governos aumentem o preço do transporte público, num período de crise econômica que está levando milhares de trabalhadores ao desemprego. Por mais que Alckmin e Dória falem do desemprego para não aumentar a passagem de ônibus e do metro, ambos procuraram outros meios para poder fazer com que os grandes empresários de ônibus possam enriquecer ainda mais com o suor dos trabalhadores.

Na verdade, o que ambos temem é uma grande mobilização contra este aumento abusivo. Frente a brutal crise econômica que o país vive e os ataques de Temer para o próximo período, os governos não querem que um junho de 2013 se repita novamente, por isso que fazem mil manobras espúrias para favorecer a máfia do transporte. Desde já, é preciso uma grande mobilização para barrar este ataque.

 
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