Compuseram o ato manifestantes do MTST, alguns grupos ligados a CUT, e um importante bloco do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e outros setores da esquerda. O ato começou a marchar por volta de 19h, já sabendo das violentas repressões que vinham ocorrendo nos Estados contra a população que foi a rua contra a retirada de direitos em curso no país, como parte do ajuste fiscal.
No meio da manifestação, em frente ao prédio da FIESP, uma parte dos manifestantes decidiu expressar sua raiva contra os enormes danos que a PEC 55 causará para a população trabalhadora e pobre, derrubando o portão do edifício e entrando no prédio protestando contra o símbolo máximos dos empresários e capitalistas de São Paulo.
A FIESP também foi escolhida por ter como seu presidente Paulo Skaf, um dos que teria recebido milhões segundo a delação divulgada de Cláudio Melo Filho da Odebrecht. Na delação, o empresário da Odebrecht afirma que teriam destinado ilegalmente a campanha de Skaf cerca de 6 milhões de reais.
O ato terminou por volta de 20h30, mas após o termino a polícia ainda reprimiu alguns manifestantes que ficaram na paulista, com uma bomba sendo jogada nos manifestantes.
O MRT, que impulsiona o Esquerda Diário junto a centena de colaboradores, compôs um bloco chamando a necessidade de uma assembléia constituinte imposta pela luta para se enfrentar com esse regime de privilégios, e exigindo as centrais CUT e CTB que encabecem um plano de luta permanente.
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