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REFORMA DA PREVIDENCIA
Assessoria do Planalto diz que idade mínima é ’ponto central’ de reforma
Redação
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A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto distribuiu nota na manhã desta sexta-feira, 9, para dizer que "é incorreta a informação de que o governo federal aceita diminuir a idade mínima de 65 para requerer a aposentadoria na proposta da Reforma da Previdência". Segundo a nota da comunicação do governo, "esse ponto é central" para que se atinja o equilíbrio futuro nos gastos com aposentadorias.

Apesar da negativa, o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou na quinta-feira, 8, e o jornal O Estado de S. Paulo destaca em sua edição desta sexta que, para enfrentar resistências à reforma, o Planalto está disposto a negociar com as centrais sindicais mudanças na idade mínima de 65 anos. Uma das alternativas possíveis é a fixação de um escalonamento, até se chegar à marca de 65.

Durante a reunião do presidente Michel Temer com as centrais sindicais para apresentar a reforma, o governo viu que a fixação de uma idade mínima em 65 anos terá dificuldade de ser aprovada. Foi o ponto mais atacado pelos sindicalistas. No entanto, segundo interlocutores do governo ouvidos pela reportagem, a proposta foi desenhada com uma "gordura" para negociação por causa da complexidade da reforma e das resistências já encontradas antes mesmo de seu anúncio pelo presidente Temer.

O próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já disse que o texto enviado ao Congresso é "para início de debate", sinalizando que as negociações estão abertas e vão ocorrer. "Essa é uma proposta para início de debate e vamos debater. (...) Quanto mais amplo o debate, melhor. Por isso estou aqui", disse Meirelles, durante encontro com sindicalistas realizado na segunda-feira, 5, em São Paulo.

A reportagem ainda mostra que, além da idade mínima, poderá entrar nas negociações o "pedágio" que obrigará homens de 50 anos e mulheres de 45 a trabalhar mais para se aposentar, além do "gatilho" que elevaria a idade mínima a 67 anos até o fim dos anos 2050. A nota da assessoria do Planalto não faz referência ao "pedágio" nem ao "gatilho".

 
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