De acordo com o site da Folha, o vice-presidente do Senado, Jorge Vianna (PT-AC), disse aos ministros do Supremo Tribunal Federal que não pretende suceder a Renan Calheiros na presidência do Senado. De acordo com o relato dos juízes, Vianna fez um apelo dramático dizendo que ’’não tenho condições de assumir’’. Em outras entrevistas a diferentes meios de comunicação Viana afirmou que não gostaria de “dar um golpe” nos golpistas, e deixa-los encaminhar suas propostas.
A sua justificativa é de que não terá condições de governabilidade, pois sofrerá violentas pressões tanto do governo, para votar medidas corte de gastos, quanto da oposição.
De acordo com o G1, Vianna depois de reunir com a bancada do PT, disse: ’’"Eu tenho essa expectativa [que o plenário do STF reverta a liminar], porque nesse momento nós precisamos que cada um dê o que tem de melhor para o país. Eu, sinceramente, fui eleito para ser vice-presidente do Senado, eu não fui votado para ser presidente. Estamos há duas semanas do fim do nosso período legislativo e daqui a quarenta dias eu não sou mais vice-presidente nem o Renan presidente porque encerram os nossos mandatos. Será que não dá pra gente, sem jeitinho, mas com bom senso e responsabilidade, a gente evitar agravar ainda mais a crise do país?".
Sua responsabilidade é institucional e não com o futuro da saúde, educação e outros direitos sociais atacados pela PEC 55!
A capitulação de Jorge Viana gerou críticas nas redes sociais de setores ligados ao PT mas para essa crítica não ser papel molhado é necessário fazer que a mobilização do dia 13 contra a PEC e todos ataques dos golpistas seja um declaração de guerra para parar o país, seja Viana presidente do Senado ou não.
Não mover toda a força da CUT, CTB nesse dia é uma mostra de como mesmo com outro discurso seguem o mesmo caminho conciliador com a direita e os golpistas. Com um verdadeiro plano de luta que pare o país é possível que a classe trabalhadora não só possa barrar os ajustes mas oferecer uma resposta independente na crise política. O Esquerda Diário defende impor com a força da mobilização uma Nova Assembleia Constituinte Livre e Soberana que permita dar resposta aos anseios populares por saúde e educação impondo o não pagamento da dívida e possa questionar os privilégios de políticos e juízes garantindo que todos cargos sejam eleitos, revogáveis e ganhem como uma professora.
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