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TRIBUNA ABERTA
Relançamento do coletivo "Bastardos da PUC"
Renato
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Na próxima terça-feira, às 11h no pilotis da PUC-Rio o Coletivo Bastardos da PUC fará o seu relançamento num evento promovido também pelo Ocupa PUC. Esse evento é muito significativo para os alunos bolsistas periféricos, pois é uma forma de reforçar suas demandas políticas legítimas, não apenas por isso, mas também pela forma como a instituição lidou com o movimento desde seu início.

O Coletivo Bastardos surgiu de uma iniciativa de alunos para discutir os preconceitos sofridos por eles o quais correspondem a relatos de preconceito de professores, dos próprios alunos da universidade e também por parte da burocracia institucional. Esses fatos indicam a presença de um reacionarismo bastante forte na PUC-Rio – exposto algumas vezes no Esquerda Diário. No entanto, o mais problemático e que é digno de nota, foi o posicionamento da instituição quando o coletivo surgiu. A PUC-Rio se posicionou contra esses estudantes, pois as demandas dos alunos bastardos, segundo a universidade, já são atendidas pelo FESP (Fundo Emergencial de Solidariedade da PUC-Rio), pela concessão de bolsas filantrópicas, etc. Por ser uma instituição comunitária e filantrópica, a universidade defendeu que já cumpria seu expediente filantropo com os alunos bolsistas, e, principalmente aqueles que se identificam como bastardos. Usando o pretexto de que o nome Bastardos manchava o nome da instituição PUC-Rio, ela pediu de maneira extra-oficial para o coletivo tirar a página do ar, se não eles seriam processados. A instituição não reconhece a existência deste coletivo – em contrapartida reconhece todos os outros – e logo após a ameaça de acionamento judicial a página do Coletivo Bastardos da PUC saiu do ar e voltou, aproximadamente, 15 dias depois. Quando da reabertura da página, a universidade se posicionou de maneira menos firme, sem ameaças judiciais, desde que não difamasse o nome da PUC-Rio.

A luta política do Coletivo Bastardos da PUC só está começando, suas demandas precisam ser ouvidas pela universidade, pois elas são legítimas e é preciso combater o reacionarismo dentro deste espaço. Desta forma, convido a todas e todos a participarem do relançamento do coletivo dia 06/12, terça-feira, 11h no pilotis da PUC-Rio.

 
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