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USP
CO dia 8/11 vai definir PIDV, Diretrizes Orçamentárias e Avaliação dos docentes
Bruno Gilga
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Está na pauta do CO de 8/11 a aprovação de mais recursos para o PIDV. A recomendação da COP é que se demita todos os 1057 inscritos no PIDV que ainda não foram demitidos, gastando mais R$222 milhões com indenizações. O fundamento pra isso é um documento de uma única página informando quanto seria gasto e quanto se economizaria futuramente. Absolutamente nenhuma palavra ou estudo sobre o impacto dessas demissões, nem do primeiro PIDV, no funcionamento da universidade, no fechamento de leitos e serviços no hospital, de vagas nas creches, na terceirização de restaurantes, no funcionamento dos laboratórios e unidades de ensino, na sobrecarga de trabalho. É como se nosso trabalho, e a dedicação de décadas à universidade não servissem pra nada, nem fizessem falta nenhuma. Até o começo desse ano, através do primeiro PIDV e outros desligamentos, Zago já havia fechado mais de 2 mil postos de trabalho, fechou outros 398 com a primeira leva deste novo PIDV, e portanto chegaria agora a cerca de 3500 postos de trabalho cortados, mais de 20% do total quando Zago assumiu! É o desmonte total, acabando com a universidade, e com as condições de trabalho de quem fica, cada vez mais sobrecarregado!

Também estão na pauta as diretrizes para o orçamento de 2017, apontando a continuidade dos cortes e do arrocho. Zago só não economiza é com os privilégios da casta que dirige a universidade, com os milhões que vão para os lucros das empresas terceirizadas e para os cofres das fundações privadas, em grande parte dirigidas pelos próprios membros do CO, e que só crescerão na "USP do Futuro" de Zago, gerida pelos grandes empresários. Enquanto isso Alckmin continua descontando centenas de milhões do repasse para as universidade, que precisam é de mais verbas, e a reitoria não fala nada.

Na mesma reunião do CO serão votadas as propostas da reitoria de Estatuto Docente e Comissão Permanente de Avaliação docente, que são um ataque absurdo aos professores, seu regime de trabalho, e à liberdade de pesquisa e pensamento na universidade.

O Conselho Universitário e a reitoria continuam provando que são inimigos da universidade. Os trabalhadores, estudantes e parte dos professores são quem tem defendido essa universidade, e só nossa organização, força e união poderão resistir ao desmonte e privatização da universidade!

 
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