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SILÊNCIO DE TEMER
Articulação para reprimir os de baixo e silêncio sobre a possível delação envolvendo o ministro Serra
Caio Silva Melo

Após a revelações de propinas ilegais ao Ministro José Serra, os ministros e o presidente ficam em silêncio durante entrevista. A coletiva de imprensa ocorreu após reunião sobre a segurança pública.

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Mais um capítulo da crise institucional que passa o governo golpista se apresentou nessa sexta. Mais uma delação pode atingir uma peça-chave do gabinete de Temer que é Ministro das Relações Exteriores José Serra. Em matéria divulgada na Folha de São Paulo executivos da Odebrecht citam doações ilegais a campanha do ministro para o Senado em 2014, o valor pode chegar a 10 vezes o declarado pelo ministro em sua campanha.

As denúncias não mudaram a agenda do ministro e do presidente, que haviam marcado uma reunião para a sede do ministério na sexta. A reunião ocorreu com a presidente do Supremo Tribunal, Carmen Lúcia, e o chefe do Legislativo, Renan Calheiros. No começo da semana os dois trocaram farpas após operação da Polícia Federal dentro do Legislativo.

A reunião tinha o objetivo de discutir a segurança pública, que ultimamente estampa as capas de jornais pela letalidade das polícias, a possível fim de trégua do Primeiro Comando da Capital com o Comando Vermelho e a repressão aos movimentos em luta contra a PEC 241 e a Reforma do Ensino Médio. Pelo histórico do Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ex-advogado do PCC, qualquer projeto que esteja sendo elaborado pelo governo seguirá com o extermínio da população negra, a repressão aos lutadores e o silêncio sobre as redes criminosas que agem no Estado.

Após a reunião houve um coletiva de imprensa. Nela o presidente Michel Temer saiu exatamente quando lhe perguntaram sobre a possível delação envolvendo Serra e a resposta coube ao Ministro da Defesa. A resposta do ministro Raul Jungmann não podia ser mais alentadora: “Eu cuido da Defesa, não vou responder a isso.”, mostrando o silêncio que o governo tem mantido sobre todas as acusações na Lava-Jato.

 
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