sexta-feira 9 de outubro de 2015 | 10:00
Ontem, dia 8, ocorreu no Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo, mais um dentre as já centenas de atos contra a reestruturação das escolas promovida pelo governo Alckmin. Este foi chamado pelos professores e alunos da E.E. Architiclino Santos e contou com a participação de alunos, pais, professores de toda região de Jaguaré, somando mais de 250 pessoas.
Com muita gana e espírito de luta, os secundaristas cantavam “Pisa ligeiro, quem não pode com a formiga, não atiça o formigueiro!” e “Alckmin, pode esperar, nossas escolas você não vai fechar!”. O ato passou por um trecho da avenida Corifeu de Azevedo Marques em horário de pico, recebendo manifestações de apoio dos motoristas e transeuntes, com aplausos e gritos de “parabéns, é isso aí!”. Todos sabiam do que se tratava a manifestação.
Os professores também soltaram a voz: “não vamos permitir demissões de professores e mais superlotação de salas!”, denunciando o desmonte da educação e os consequentes ataques ao conjunto do professorado e dos trabalhadores da educação.
Nós militantes do Professores pela Base ajudamos a construir e nos somamos à manifestação. Colocamos a necessidade de mobilizarmos os professores de conjunto no estado, pois a união dos trabalhadores com os secundaristas que saíram na dianteira é fundamental pra vencermos.
Estudantes da USP, militantes da Juventude às Ruas, também estavam presente prestando sua total solidariedade aos secundaristas e professores. Denunciaram também os recentes cortes e ataques do governo também à universidade, chamando as comunidades escolares à unidade das lutas contra o desmonte da educação levado a frente pelo governo do estado.
A subsede Sudoeste da Apeoesp, no entanto, esteve ausente por quase todo o ato, aparecendo somente uma conselheira ao final no local de dispersão. Essa tem sido a prática do sindicato na região: ausência quase completa e mobilização zero.
Ao final, Alexandre Costa, professor da Architiclino Santos e militante do Professores pela Base, chamou todos os presentes a engrossarem as mobilizações e trazerem mais professores e alunos pra luta em defesa das escolas.
